Tendência é de segundo turno na disputa pela presidência do TJ  

Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 10:55

- Atualizado há um ano

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Às vésperas da eleição para a presidência do Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia, cardeais da Corte preveem um segundo turno entre dois desembargadores tidos como favoritos: Gesivaldo Britto e Cícero Landim. Apoiado por Mario Alberto Hirs e Telma Brito, ex-presidentes do TJ, Gesivaldo tem a seu favor o patrocínio do governador Rui Costa (PT), que evita expor as digitais do Palácio de Ondina na sucessão. Já Landim atraiu desembargadores da ala independente, contrária ao excesso de influência política no Judiciário. Para vencer na primeira rodada, marcada para 8h30 de amanhã, são necessários votos de 30 dos 59 magistrados que compõem o Pleno do TJ. Caso contrário, os mais votados se enfrentam em um novo round. Há mais três nomes no páreo:  Olegário Monção Caldas, Rosita Falcão e Lourival Trindade.

Peões ou rainhas Nos últimos dias, Gesivaldo Britto e Cícero Landim duelaram acirradamente por votos. Ouvidos pela Satélite, juristas com trânsito livre no TJ garantem que a eleição passa pelo papel dos outros três candidatos. Ou seja, se estão na corrida para valer ou para favorecer um dos lados.

Gaiola aberta Reeleito presidente estadual do PSDB, o deputado federal João Gualberto tem certeza de  que o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, deixará a sigla na  janela de março. Antes, afirma Gualberto, os tucanos vão consolidar a saída completa da base aliada ao governo Michel Temer e referendar a pré-candidatura do governador paulista Geraldo Alckmin  à Presidência já na convenção nacional do partido em dezembro. “Se qualquer dos três ministros do PSDB que estão no Planalto permanecer no cargo, será por conta deles e de Temer, não do partido”, ressaltou.

Em cima do muro Os quatro vereadores do PHS em Salvador ameaçam debandar em bloco caso o partido saia da base do prefeito ACM Neto (DEM). Por enquanto, vão aguardar o veredito da Justiça sobre a briga dos principais caciques da legenda pelo controle do PHS nacional - Eduardo Machado e Luiz França. Se Machado ganhar, o ex-deputado federal Edson Pimenta, aliado ao PT, continua à frente do diretório baiano sem a bancada na Câmara Municipal. Se o vencedor for França, Júnior Muniz retoma o PHS no estado e assegura a continuidade de Igor Kannario, Isnard Araújo, Cátia Rodrigues e Téo Senna nos quadros.

Faz de conta Em almoço ontem com empresários baianos, o presidente do Santander no país, Sergio Rial, sinalizou interesse apenas  protocolar na licitação para gerir as contas da prefeitura de Salvador. Indagado sobre o assunto, disse que o banco vai só “olhar a disputa”. Nos bastidores, o tom é outro. Tanto que Rial rumou para a Europa junto ao prefeito ACM Neto (DEM), que inicia hoje o périplo por Lisboa e Madri. Como se sabe, o Santander cresceu no Brasil graças a contratos com grandes prefeituras.

Minha casa O PP deve ficar com o Ministério das Cidades, como noticiado no sábado. O mais cotado é o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, devido à recusa aos políticos com candidatura posta. O acordo ajuda o Planalto a sonhar com a reforma da Previdência."É preciso outra instância de julgamento, para não tornar os vereadores em uma legião de ladrões", Ângelo Coronel, presidente da Assembleia, que pede flexibilidade do TCM com as contas das CâmarasPílula

Novos giros - A Skol planeja em segredo uma megaprodução da marca para o próximo Réveillon de Salvador. Parceira da prefeitura nas mais baladas festas do Verão soteropolitano, a cervejaria da AmBev tende a priorizar investimentos em ações de rua para o público da pipoca.