Tite fala de gramado da Fonte e de expectativa da torcida baiana

Chuva em Salvador preocupa o técnico da Seleção Brasileira

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  • Vitor Villar

Publicado em 17 de junho de 2019 às 21:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Pedro Martins/MowaPress

A condição do gramado da Fonte Nova foi novamente assunto na coletiva do técnico Tite, na noite desta segunda-feira (17), véspera do duelo com a Venezuela pela segunda rodada da Copa América. A partida começa às 21h30.

Segundo o comandante da Seleção Brasileira, as chuvas que voltaram a cair em Salvador durante todo o dia fizeram com que a equipe cancelasse o treino que estava programado para acontecer na arena: “A gente optou por não fazer o trabalho de forma consensual com a Venezuela, para não prejudicar o campo do espetáculo”, disse.

O técnico reconheceu que, se as chuvas continuarem nesta terça-feira, poderão atrapalhar a sua equipe: “Atrapalha sobretudo o passe, o campo fica pesado. Essa é a dificuldade”.

A última atividade do Brasil antes da partida aconteceu pela tarde, no Barradão. Apesar de ter sido muito questionado sobre o assunto, o técnico não quis dar qualquer pista sobre a equipe que entrará em campo.

“Não quero divulgar porque estamos numa competição e tem o outro lado observando. Sei que às vezes monto nos treinos uma formação, mas prefiro omitir do que mentir”, justificou. O técnico disse que não há qualquer dúvida em relação a lesões: “Os jogadores sabem quem vai jogar desde ontem”, concluiu.

Apesar do mistério, a equipe é conhecida. Com o volante Arthur recuperado de lesão, a Seleção terá Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Richarlison, David Neres e Roberto Firmino.

Prestes a fazer mais uma partida em seu país, o treinador afirma que está aos poucos aprendendo a lidar com a cobrança da torcida: “Tem coisas que a gente não pode controlar. Demorou seis meses no Corinthians para que a torcida entendesse como a equipe jogava e até lá todos ficaram impacientes. A expectativa gerada no país sede? É natural”.

“Temos que saber como lidar com essas pressões. E aí controlar o que nós podemos controlar, que é nosso trabalho individual, nosso desempenho coletivo”, concluiu Tite.