Tite sobre final no Maracanã: 'Vou me tornar técnico da Seleção'

Após eliminar a Argentina, o Brasil decide a Copa América contra Peru ou Chile, domingo (7), no Rio

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  • Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2019 às 08:33

- Atualizado há um ano

. Crédito: NELSON ALMEIDA / AFP

A vitória por 2x0 sobre a Argentina, na noite de terça-feira (2), no estádio do Mineirão, deu ao técnico Tite um outro motivo para festejar bem além do resultado. O treinador da seleção brasileira comemorou a vitória na semifinal da Copa América e se diz ansioso pela oportunidade de finalmente dirigir a equipe em uma partida no Maracanã, objetivo que será concretizado na final do próximo domingo (7). "Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A 'boleirada' sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã", afirmou Tite. O adversário no domingo virá do vencedor do encontro entre Chile e Peru. O jogo está marcado para esta quarta-feira (3), às 21h30, na Arena do Grêmio. Tite quis em ocasiões anteriores realizar partidas do Brasil no Maracanã. A ideia não foi possível ou pela agenda da seleção brasileira ou por problemas com o estádio. O último jogo da equipe no Rio de Janeiro foi em janeiro de 2017, em amistoso disputado no estádio do Engenhão. A presença mais recente no Maracanã foi há seis anos, na final da Copa das Confederações. O treinador brasileiro voltou a elogiar o argentino Lionel Messi. Um dia depois de dizer ser impossível anular o camisa 10, novamente Tite não economizou nos elogios. "O Messi é um 'extraterrestre'. Ele é excepcional, com e sem a bola. Merece nossa consideração e reverência", afirmou. Na opinião do técnico, foi o jogo mais difícil desta Copa América e o primeiro em que o Brasil teve menos posse de bola do que o adversário. Tite afirmou que gostou da atuação do Brasil na partida e disse ter ficado realizado ao ver a comemoração dos jogadores após a vitória. "No vestiário os atletas gritavam: 'au, au, au, juntos na final'. Eles têm a consciência do coletivo. Não tem soberba. A equipe depende bastante da mentalidade dos atletas. Nisso, eles são fortes", comentou.