Torcedores argentinos se hospedam no mesmo hotel da Colômbia

James Rodríguez tem oferta de peixe gratuito na praia de Stella Maris

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  • Daniela Leone

Publicado em 10 de junho de 2019 às 13:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva / CORREIO

Pai e filho fizeram questão de fincar a bandeira argentina na areia da praia de Stella Maris, em Salvador. Gustavo e Tiago Pollo chegaram domingo (9) à capital baiana para viver de perto as emoções do jogo de estreia da Argentina na Copa América 2019, sábado (15), às 19h, contra a Colômbia, na Fonte Nova. 

"Onde vamos, a levamos. Nossa bandeira está presente em toda parte", afirmou Gustavo, sorridente. Não estavam apenas felizes, mas também bastante confiantes. “É muito legal vir para cá ver uma partida da Argentina com meu pai. Vamos ganhar por 7x0 com gols de Messi”, vibrou Tiago.  

O que eles não imaginavam é que estão hospedados no mesmo hotel do adversário. "Sério? Não sabíamos", disse Gustavo, garantindo que a bandeira na praia não era provocação. A delegação da Colômbia chegou a Salvador na madrugada desta segunda-feira (10) e seguiu direto para o Catussaba Suítes Hotel, que fica ao lado do Catussaba Resort Hotel. O prédio faz parte do mesmo complexo, porém tem dependências separadas e está reservado apenas para a seleção colombiana. 

Pela manhã, nada de movimentação dos jogadores nas sacadas dos quartos ou aparições na praia, para decepção do vendedor de peixe Rafael Dórea, que queria ver o meia James Rodríguez de perto. O colombiano foi artilheiro da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, com seis gols.“James pra mim é o melhor jogador da Colômbia. Se ele descesse eu até dava um peixe pra ele, tirava do meu bolso, mas para ganhar uma camisa dele também”, resenhou o comerciante, em meio a risos. “Que eles venham aqui nessa praia linda e tenham uma inspiração para fazer gols. Nós somos brasileiros, gostamos do futebol, e o futebol da Colômbia melhorou bastante”, avaliou Rafael, se esforçando para falar em portunhol.O vendedor fez também um pedido para que os craques movimentem a economia local: “A gente fica feliz de eles virem para cá, mas eles têm que descer pra praia para gastar um pouco, tomar uma água de coco, uma cervejinha, um camarão ao alho e óleo. Só que com esse tempo virado, né?”, queixou-se da chuva.