Torcida tricolor volta a ter 'pé atrás' com Guto Ferreira

Bahia venceu, mas não convenceu contra o Atlântico

No domingo (25), o treinador tricolor ouviu da Fonte Nova um coro que parecia ter desaparecido: ‘adeus, Guto’. O espectador mais desavisado que olhasse para o placar talvez não entenderia o motivos das vaias. O Bahia venceu por 2x1, não foi? Sim, mas foi graças a um gol aos 48 minutos do segundo tempo. E contra o Atlântico, lanterna deste Campeonato Baiano.

O torcedor tem motivos de estar chateado e de pé atrás com o técnico. Ainda mais depois do Bahia dar os primeiros sinais de encaixe e engatar a primeira sequência de triunfos, com três, nesta temporada. Mas Guto Ferreira também seus ‘poréns’ a dizer. Atuou mal contra o Atlântico, mas foi com o time reserva. E com um esquema tático diferente: 4-2-3-1 no lugar do 4-1-4-1.

Ao todo, o comandante tricolor não teve sete titulares: Douglas (machucado), os poupados Nino Paraíba, Mena, Elber (que entrou no segundo tempo) e Edigar Junio, além de Lucas Fonseca e Vinícius (suspensos). Por isso, segundo ele, teve que colocar alguns jogadores longe do nível ideal em campo.

“Quando a gente fala que está colocando os melhores jogadores em campo, não está discutindo a qualidade de cada um. Se discute o estágio de desenvolvimento em que eles estão. A gente da comissão sabe porque os que estavam jogando fizeram a equipe render”, argumentou Guto Ferreira.

É o caso, por exemplo, dos meias Régis e Allione, tão queridos pela torcida. “Régis saiu do departamento médico há pouco tempo. Durante a pré-temporada, enquanto os outros cresceram, ele não. Allione chegou pra gente depois, também. Então, tudo tem o seu momento. Posso dizer a você que, com certeza, eles também não estão satisfeitos e que essa semana vai ser de crescimento para os que estiveram em campo e não foram bem. Tenha certeza disso”, prometeu.