Trajetória de Sidney Magal será contada no cinema

Ronaldo Jacobina

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Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 08:38

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Foi em Busca Vida, no litoral norte baiano, no começo desta semana, que a cineasta Joana Mariani colocou o ponto final nas gravações do documentário O Meu Sangue Ferve por Você, que narra a história do cantor Sidney Magal. A produção - que integra o pacote de comemorações pelos 50 anos de carreira do cantor - está prevista para chegar aos cinemas no segundo semestre. “Esperamos lançar antes das eleições”, diz a diretora.

Segundo Joana, o artista foi generoso durante o processo, “não só por bloquear a agenda de shows para gravar os depoimentos, como por abrir seus arquivos e disponibilizá-los à nossa produção”. Discreta, ela não revela detalhes da história. “A idéia é revisitar sua carreira”, resume. Nascida na Inglaterra, Joana foi criada no Rio. Em 2016, ganhou diversos prêmios pelo filme Marias, que narra as histórias de devoção dos povos latino-americanos por Nossa Senhora. È dela também o documentário Fabricando Tom Zé, sobre a trajetória do cantor e compositor natural de Irará, na Bahia.   Os 50 anos de carreira do cantor Sidney Magal será tema de documentário de Joana Mariani/ Foto: Divulgação Loura devassa Terá a assinatura do badalado cenógrafo e fotógrafo paulistano Felipe Morozini, o visual dos bares estilizados que a cerveja Devassa instalará nos camarotes Salvador e Villa Mix. A produção é da empresa MoreBass, do gaúcho Ricardo Morsch, que é o atual sócio do camarote da Schin e responsável pela ativação de marcas nos principais eventos do país.   O fotógrafo e cenógrafo paulistano Felipe Morozini vai assinar os espaços da Devassa nos camarotes Salvador e Villa Mix/ Foto; Divulgação Mais um 

A família Lôro, que comanda a Barraca do Lôro e o Bora Bora, inaugura no próximo sábado, mais um bar na orla de Salvador. Desta vez, Aloísio Lôro, Rô Imbassahy e o filho Pedro Melo, optaram por um quiosque, o Aquarius, que funcionará em Stela Maris, com o mesmo requinte das duas casas. Para a festa de inauguração, apostaram em Pierre Onassis, da banda Afrodisíaco.    

Ópera com sotaque baiano

As 45 canções que compõem a ópera Negro Amor, de Gilberto Gil e do maestro Aldo Brizzi, que tem previsão de estreia para 2019, já estão prontas. A montagem, baseada no livro Gita Govinda, escrito por Jayadeva Goswami, no século XII, terá em cena, além de Gil, encarnando o deus Vishnu, o cantor Arnaldo Antunes. De acordo com Brizzi, todas as canções foram compostas em Salvador, o que deu um sotaque local a obra.

A partir de agora o maestro se concentrará na orquestração. Segundo ele, esta etapa é um processo trabalhoso, mas também muito prazeroso. “Já fizemos um teste, apresentando cinco canções da ópera numa turnê pela Europa, intitulada Prelúdio, e foi um grande sucesso”. Italiano radicado na Bahia, Brizzi diz que ainda não definiram o país da estreia, mas defendem que seja no Brasil. “Tem muitos países já interessados, mas queremos que a turnê mundial comece aqui, de preferência, pela Bahia”, diz  Aldo Brizzi e Gilberto Gil compuseram juntos todas as canções da ópera Negro Amor, em Salvador/ Foto: Reprodução Facebook Olhos abertos Desde que decidiram deixar a Bahia para virar cidadãos do mundo, Sinísia Coni e Armando Correa Ribeiro, passaram a circular pelo planeta registrando a cultura dos países que visitam e expondo suas fotografias.  A última exposição, Índia Dois Olhares, que esteve em cartaz no Museu da Misericórdia, em Salvador, no ano passado, agora será mostrada na Embaixada da Índia, em Brasília, a partir das 10h da próxima sexta-feira (26). Em fevereiro, eles partem para mais uma expedição. Desta vez, os destinos são Myanmar e Butão.  (Foto: Acervo pessoal) O casal Armando Correa Ribeiro e Sinísia Coni realiza exposição na Embaixada da Índia, em Brasília Cacique do Gandhy À frente da direção artística e musical do afoxé Filhos de Gandhy, que completará 70 anos em 2019, Carlinhos Brown já começou a mostrar serviço. O cacique do Candeal reuniu 12 canções, algumas já gravadas em parceria com cantores do afoxé, como Antônio Caixão; Jorge Vercilo, dentre outros, num álbum que marcará o retorno do bloco ao mercado fonográfico depois de décadas de silêncio. “Claro que o padrinho maior, Gilberto Gil, e Gerônimo, não ficarão de fora do álbum”, disse Brown.  Uma das canções do disco, Ói pra cá, será distribuída hoje com as rádios locais A canção sugere uma coreografia, valoriza a simbologia interativa do colar do Gandhy e tem vocação pra virar hit. (Foto:Divulgação) Carlinhos Brown vai reunir um time de artistas para gravar álbum em homenagem aos 70 anos de Os Filhos de Gandhy

BOA GENTE Foi como autodidata que Paulo Vaz se iniciou nas artes visuais. Aos 19 anos expôs seu primeiro trabalho numa coletiva para, logo em seguida, engatar uma individual. Somente três anos depois de se revelar como artista ingressou na Escola de Belas Artes. Estudou pintura em Firenze, na Itália, e História da Arte, em Paris. Ao retornar ao Brasil, em 1993, se encantou com o burburinho do Pelourinho e instalou ali o seu atelier e um café que apelidou de Cafelier.

Em 2004 decidiu transferir o espaço para o Carmo e logo virou ponto turístico do Centro Histórico. Passados 25 anos, o artista plástico quer marcar a data. Para isso, adquiriu o painel do modernista Carlos Bastos (1925-2004), que decorava o extinto e antológico bar Anjo Azul, e vai expô-lo no Cafelier juntamente com outras telas que retratam anjos. “Comecei a garimpar as peças e vou reunir todas numa bela exposição, ainda este ano”.  O artista plástico Paulo Vaz comanda, há 25 anos, o Cafelier, no Carmo/ Foto: Ronaldo Jacobina Mais

A piscina, com vista para a Baía de Todos-os-Santos, do Fera Palace Hotel, e o restaurante Preta, na Ilha de Maré, tornaram-se os redutos de nove entre dez celebridades que visitam a capital baiana neste verão.

Menos

A Conder resolveu recuperar a fachada dos casarões do Pelourinho em pleno verão, colocando máquinas pesadas nas estreitas ruas do Centro Histórico que vêm atrapalhando o vai e vem dos turistas. Obra pra inglês ver.