Três baianos ilustres contam seus planos para 2019

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  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 29 de dezembro de 2018 às 11:27

- Atualizado há um ano

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No dia 24 de janeiro deste ano, a coluna, que estreou no Correio aos sábados, no dia 1º de abril de 2017, passou a circular também às quartas-feiras. Nesse dia, saímos com a primeira seção 3 X 4 apresentando uma pequena biografia de pessoas que têm histórias para contar. De lá pra cá, foram 49 colunas e 49 perfis publicados.

Hoje, chegamos ao número 50 e aproveitamos que esta é a última coluna de 2018 para homenagear esses importantes personagens que gentilmente nos contaram suas histórias. Como não poderíamos elencar todos eles neste espaço, convidamos três dos personagens retratados para um descontraído café da manhã no Fera Palace Hotel, na Rua Chile, para um bate-papo informal  que rendeu novas histórias que contaremos a seguir. Para eles, assim como para todos os outros 47 personagens, desejamos um ano novo cheio de sucesso e de grandes realizações. Foto: Marina Silva/CORREIO Longe de casa Um ano inteiro dedicado aos estudos. Foi assim 2018 para a artista visual Nadia Taquary, que desde o começo do ano está vivendo em Boston, nos Estados Unidos. A viagem foi para acompanhar o marido, que está estudando em Harvard, mas a baiana aproveitou para voltar à universidade e mergulhar numa pesquisa sobre as questões afro-brasileiras e afro-americanas.

“Queria entender como elas se encontram e onde elas divergem”, conta. Leve e bem-humorada, entre uma foto e outra, Taquary se emociona ao falar da exposição Dinka Orixás que está em cartaz no Museu de Arte de São Paulo (Masp).  

Outro presente que ganhou este ano foi a criação das joias de crioula da personagem Cesária, da novela O Tempo Não Para, a convite da Rede Globo. “Foi um desafio e um mergulho na minha ancestralidade. Não sou designer de joias, sou artista plástica, mas essa oportunidade de trabalhar com outros materiais, de descobrir ourives que desenvolvessem a minha criação, foi um grande aprendizado”.

Para 2019, os projetos estão em maturação. “Quero voltar pra Bahia, organizar minha casa, curtir os amigos e a família e, claro, trabalhar muito”. Com certeza, será mais um ano de sucesso!

Música e eleição Músico e publicitário dos bons, o baiano Lucas de Ouro teve um ano cheio de trabalho e de muitas viagens. Trabalhou durante quatro meses numa campanha presidencial – a terceira que participou – e lançou o projeto musical Michael Jazz, com cinco músicos, que fez shows em vários espaços da cidade.

Na área de publicidade, fundou o Clube de Criação da Bahia, reunindo os profissionais criativos das agências de propaganda. Como diretor do clube, De Ouro criou uma premiação para estudantes da área, que considera um importante estímulo para novos criadores. “Foi um ano de muito trabalho, mas bastante proveitoso nos campos profissional e pessoal”. Para 2019, espera continuar firme com sua agência de publicidade, a Tuppy, e lançar novos projetos musicais com sua banda. Sucesso garantido!

Pé na estrada Três espetáculos musicais em cartaz, viagens pelo Brasil afora com suas trupes, prêmios e a consagração como autor, diretor e produtor de musicais. Este é o resumo do ano de 2018 para o jornalista baiano Sérgio Maggio que trocou a redação do Correio Brasiliense pela carreira artística. Ela – O Musical foi visto por mais de 25 mil pessoas em várias cidades do país. Em paralelo, estreou O Tocador de Viola Envenenada, que conta a história dos violeiros brasileiros, com grande sucesso.

Mas foi com o musical Eu Vou Tirar Você Deste Lugar, que conta a trajetória do cantor brega Odair José, que  viajou por todo o Brasil e encerrou o ciclo com uma apresentação no majestoso Teatro Amazonas, em Manaus. “Foi uma apoteose e a certeza que escolhi o caminho certo para exprimir minha arte”, diz. Para 2019, o baiano radicado em Brasília planeja estrear mais um espetáculo musical. Dessa vez, a temática será a origem da malandragem. O cabra vai longe!