Três deputados chegam fortalecidos para a disputar a presidência da Assembleia

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  • Luana Amaral

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Após conquistarem a reeleição no último domingo, três deputados estaduais saíram  das urnas fortalecidos e pretendem intensificar as articulações de olho na presidência  da Assembleia Legislativa. Dois deles integram as maiores bancadas da Casa e já se  movimentavam antes mesmo da eleição. Rosemberg Pinto, do PT, que elegeu a  maior bancada, foi o segundo mais votado, atrás apenas de João Isidório (Avante) e é o escolhido pelo partido para a corrida. Da segunda maior bancada, Adolfo Menezes (PSD) foi o nono mais votado. Embora tenha sido apenas o quarto com mais voto no partido, Adolfo é considerado uma das principais forças do Legislativo e tem o  aval da legenda para a disputa. Correndo por fora está Alex Lima (PSB), que  surpreendeu ao ser o oitavo mais votado. 

A surpresa foi a não reeleição de Luiz Augusto (PP), primeiro vice-presidente da Casa e que chegou a ser considerado favorito para a disputa. O deputado acabou  ficando na suplência. “Ele trabalhou pela presidência. Só esqueceu que, antes, tinha que se reeleger”, disse um integrante do Legislativo.

Milionários de fora Os três candidatos mais ricos nas eleições deste ano na Bahia não foram eleitos. O mais rico, Raimundinho da JR (PDT), que declarou patrimônio de R$ 20 milhões à Justiça Eleitoral, não conseguiu chegar à Assembleia. O segundo, Paulo Magalhães (PSD), com R$ 16,6 milhões, e o terceiro, Reinaldo Braga (PR), com R$ 13  milhões, não renovaram o mandato na Câmara e Assembleia, respectivamente.

Análise O senador Otto Alencar, presidente do PSD no estado, afirmou que não trabalhou  para que Otto Alencar Filho fosse o mais votado no partido na disputa pela Câmara  dos Deputados. “Esse negócio de mais votado é consequência”. Disse que o partido tentava fazer seis deputados federais: “Fizemos quatro. Houve frustração de votos para três candidatos mais competitivos”.

Balanço A Justiça Eleitoral recebeu pouco mais de 2 mil denúncias de irregularidades na campanha pelo aplicativo Pardal na Bahia. A maioria por propaganda ilegal, uso da máquina pública e compra de votos.

Mira do 'doido' Mais votado na Bahia na corrida pela Câmara, o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante) não tem muito interesse em Brasília. Em conversas com aliados, Isidório  manifestou interesse em assumir uma secretaria na nova gestão do governador Rui  Costa (PT). O desejo dele, entretanto, esbarra numa peculiaridade: o primeiro suplente do partido, Bassuma, não atingiu o mínimo de votos para superar a cláusula de barreira. Ou seja, se Isidório não for para a Câmara, a vaga vai para outra legenda.

Com moral Depois de balançar no comando do PHS baiano, Junior Muniz sai das eleições  fortalecido no partido. Dos seis deputados federais eleitos pela sigla, dois foram na Bahia. De quebra, Muniz garantiu uma vaga na Assembleia Legislativa."No Brasil, em uma eleição onde a polarização virou sinônimo de gritaria, deveriam sim ter levado em conta nas pesquisas o eleitor tecnológico, aquele que movimenta as redes sociais, faz busca no Google, entra nos sites dos partidos e acessa os planos de governo", Arthur Igreja, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialista em Tecnologia e Inovação, ao afirmar que houve diferença bem considerável nas pesquisas de voto, independente da fonte utilizadaPílula Longevidade - O deputado federal baiano Claudio Cajado (PP) está no topo da lista de longevidade na Câmara. Ao lado de outros sete parlamentares, ele chega ao seu sétimo mandato  na Casa. À frente deles estão apenas três deputados que foram eleitos para seu oitavo mandato.

* Luan Santos, com Júlia Vigné