Três detentos que fugiram da Lemos Brito são recapturados

Ao todo, sete fugiram do sistema prisional; quatro ainda não foram localizados

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  • Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 06:52

- Atualizado há um ano

Três detentos que fugiram da Penitenciária Lemos Brito foram recapturados pela Operação Gêmeos na noite desta segunda-feira (8). O policiamento havia sido reforçado na região, e eles foram localizados após uma denúncia pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom).

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), eles foram encontrados dentro de um ônibus que passava pela Avenida Gal Costa.

Rogério Oliveira Santos, Enzo Uadson Santos Oliveira e Wellington Campos Maisck foram reconhecidos por meio de fotos. Eles foram presos e reconduzidos até o sistema prisional. Fotos: Divulgação/SSP-BA Ao todo, sete fugiram da unidade. Ainda não foram localizados: Eremito Carlos Nascimento, Caio Felipe Santos, Felipe Nauã Fiuza e Joilson Santos Silva.

Fuga Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), a fuga ocorreu na madrugada, mas só foi percebida por volta das 7h de segunda. “Deram por falta na abertura das celas. Perceberam o buraco na cela E5 do prédio principal do Presídio Salvador”, declarou um dos diretores Geonias Oliveira. 

Os presos estavam na cela E5 e arrancaram os tijolos da parede da cela e chegaram ao pátio do banho de sol, o chamado Pátio 2. O prédio principal é dividido por dois muros e o agente penitenciário que está do outro lado, não consegue visualizar o que ocorreu no Pátio 2.

“Quando a massa carcerária quer se reunir, vai toda para o pátio 2 e ninguém vê nada porque não tem visão. Quem poderia ter essa visão é a Polícia Militar que estaria na guarita. Mas guaritas estão praticamente desativadas”, declarou Geonias.

Em seguida, ainda no Pátio 2, os presos usaram uma “tereza” - corda improvisada de lençóis para escalar o muro da unidade e ter acesso à Avenida Gal Costa.

“Os presos chegaram os bairros da Mata Escura e São Marcos. Isso porque no fundo do complexo penitenciário não há barreira de contenção. Ou seja, o acesso é livre”, declarou Geonias.