Três novos bairros vão ter ações de combate à covid-19; veja quais

Agora, são seis bairros que estão com ações para frear a pandemia

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  • Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 09:52

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bruno Wendel/Arquivo CORREIO

O número de bairros com ações para combater a propagação do novo coronavírus foi ampliado em Salvador. Foram incluídos na lista Imbuí, Cabula e São Marcos. A inclusão das regiões foi anunciada pelo prefeito Bruno Reis, nesta quarta-feira (6), e as medidas de proteção à vida começam na sexta-feira (8).

Permanecem com ações da prefeitura: Pituba, Brotas, Itapuã. O bairro de Pernambués, que estava na lista, não vai ter mais ações.

“Estamos ampliando essa ação de quatro para seis bairros. Na Pituba os números continuam elevados, então, nós vamos dar continuidade aos trabalhos. Da mesma forma em Brotas e Itapuã, onde os números estão caindo, mas ainda não tanto quanto a gente esperava. Quero chamar a atenção dos moradores do Imbuí, onde os números estão crescendo muito. Ontem foram registrados 63 novos casos. É um número muito preocupante”, afirmou o prefeito.

Nesses bairros, há postos para realização de testes rápidos para detectar o novo coronavírus e distribuição de máscaras. O comércio não será fechado em nenhuma região.

Nesta quarta, o prefeito também anunciou a renovação de decretos municipais que estabelecem medidas restritivas em Salvador. Entre eles está a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas em espaços públicos e o fechamento de cinemas, teatros e espaços culturais.

Novos leitos Bruno cobrou que a população seja mais consciente, use máscara e faça o isolamento social, e voltou a afirmar que se for necessário vai adotar medidas restritivas mais duras. Ele contou que a prefeitura está ampliando o número de leitos para pacientes com covid. Mais 20 leitos eclusivos foram abertos no Hospital Sagrada Família, no Bonfim - 10 de UTI e outros 10 clínicos. Bruno disse que encontrou uma alternativa para substituir a tenda do Hospital de Campanha do Wet’n Wild.

“Surgiram alternativas mais viáveis do ponto de vista financeiro, como por exemplo, o Hospital Santa Clara. A contratação das UTIs do Hospital Santa Clara foi em um valor mais baixo do que a tenda do Wet’n Wild. Na primeira onda nós não tínhamos essa opção, agora, nós temos”, disse.

Ele também falou sobre a polêmica envolvendo o Hospital Salvador, na Federação. O prédio estava abrigando a Maternidade Climério de Oliveira, unidade que é administrada pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o que gerou uma queda de braço entre a universidade e a prefeitura.

A primeira, dizia que a transferência de pacientes com coronavírus colocaria em risco a saúde das mães e dos bebês, e a segunda, afirmava que estava seguindo protocolos rígidos de segurança e que esse risco não existia. A disputa foi parar na justiça.

“A maternidade mudou, saiu de lá, então dá para a gente transformar o Hospital Salvador em leitos de covid. Nosso objetivo é restabelecer o número de leitos que tínhamos na primeira onda. Nossa expectativa é fazer isso ainda nesse mês de janeiro. Faltam 20 leitos. Pode parecer pouco, mas com a dificuldade que é ter respiradores isso não é simples”, afirmou o prefeito.

Ele disse também que a prefeitura tem um planejamento caso a quantidade de leitos precise ser ampliada ainda mais. Nesta quarta-feira, a taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com covid-19 em Salvador estava em 67%, menor que os dias anteriores, mas ainda é considerado um patamar que exige cautela.