Tríplice vexame: Na atual gestão, tricolor acumula série de fracassos na Copa do Brasil

Foram três eliminações de forma precoce para Paysandu, América-MG e Paraná;

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 10 de março de 2017 às 03:00

- Atualizado há um ano

É um consenso, principalmente entre os times do Nordeste e aqueles de menor orçamento em relação aos 12 principais clubes do país, que a Copa do Brasil é a possibilidade mais palpável para a conquista de um título nacional. Tricolor foi eliminado da Copa do Brasil após derrota para o Paraná (Foto: Robson Mafra / Divulgação)Devido ao seu formato e regulamento, a competição já viu campeões como Criciúma, Santo André e Paulista de Jundiaí. Para o Bahia, no entanto, esse sonho ainda parece muito distante se levado em consideração o histórico recente do  tricolor na competição. Nas últimas três edições disputadas, justamente sob a gestão do então presidente Marcelo Sant’Ana, foram três eliminações precoces. Em 2015, após passar com dificuldade pelo Nacional do Amazonas (empatou por 0x0 na ida, fora de casa, e venceu por 3x2 na volta, na Fonte Nova) e pelo Luverdense (novo empate por 0x0 fora de casa e triunfo por 3x1 na Fonte), o tricolor parou no Paysandu. Na época, ambos estavam na segunda divisão e no jogo de ida, o Bahia foi massacrado por 3x0. Até conseguiu vencer na volta, em Pituaçu, mas apenas por 2x0. No ano passado, o time então comandado por Doriva passou pelo Globo-RN na primeira fase após empatar por 0x0 fora de casa e vencer por 3x1 na Fonte Nova, mas caiu logo em seguida, diante do América Mineiro. Depois de empatar mais uma vez sem gols, em Belo Horizonte, acabou perdendo por 1x0 dentro de casa.Vale lembrar que, apesar de ter sido o campeão estadual de 2016, o América-MG foi o lanterna da Série A. Este ano, o vexame aconteceu novamente na segunda fase. Com o regulamento modificado e os confrontos definidos em jogo único nas duas fases iniciais, o Bahia conseguiu passar pelo Sergipe com um triunfo por 2x0, em Aracaju, mas sucumbiu contra o Paraná. Derrota por 2x0 na Vila Capanema. O prejuízo, além de técnico, foi financeiro.  Caso avançasse, o Bahia receberia R$ 680 mil de premiação. Com uma competição a menos no calendário, resta ao tricolor as disputas da Copa do  Nordeste e Campeonato Baiano, onde o time tem conseguido certo protagonismo na gestão de Sant’Ana, tendo sido campeão estadual e finalista do regional em 2015 e finalista do Baiano e semifinalista do Nordeste no ano passado. Além disso, o time conseguiu o acesso à Série A no ano passado.