Trump anuncia ação militar na Síria em resposta a suposto ataque químico

Investida contra incidente em Duma ocorre em conjunto com França e Reino Unido

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  • Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2018 às 22:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução/Twitter

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta sexta-feira (13) que um ataque está em andamento na Síria, em resposta a um suposto ataque químico no último dia 7. Segundo o líder norte-americano, a ação é realizada em conjunto com a França e o Reino Unido.

"Ordenei as forças armadas dos EUA a lançar ataques precisos em alvos associados com estabelecimentos de armas químicas do ditador sírio Bashar al-Assad", disse Trump em pronunciamento oficial na Casa Branca.

Segundo ele, o uso do material na cidade de Duma foi uma escalada significativa e comparou Assad a "um monstro" e líder de “um regime terrível”.

"O mal e o ataque desprezível deixaram mães e pais, bebês e crianças se debatendo de dor e ofegando por ar. Essas não são as ações de um homem (Assad). Elas são crimes de um monstro", comentou Trump.

De acordo com o presidente dos EUA, a resposta combinada com as duas potências europeias “responde a essas atrocidades” e integrará todos os instrumentos do poder do seu país, seja da parte militar, econômico ou diplomática.

De acordo com a Agência Reuters, testemunhas afirmam que grandes explosões foram ouvidas em Damasco, capital síria, e colunas de fumaça foram vistas na região durante o pronunciamento de Trump. Até as 22h30 ainda não era possível confirmar se isso indicava um bombardeio na cidade. 

"Esta noite, peço a todos os americanos que façam uma prece por nossos nobres guerreiros e nossos aliados enquanto eles cumprem suas missões. Rezamos para que Deus leve conforto aqueles que estão sofrendo na Síria”, comentou Trump em sua fala em Washington.

O líder americano vinha ameaçando há dias uma resposta ao ataque químico em Duma. Já no domingo (8), pelo Twitter, afirmou que Rússia e Irã eram responsáveis por apoiar Assad e que haveria um “grande preço” a pagar pelo incidente.