Trump diz que decisão de armar ou não professores é dos estados

Ele defendeu que professores se voluntariem, sejam treinados e recebam bônus

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  • Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 19:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou no Twitter neste sábado que armar professores para combater a violência nas escolas - uma ideia que ele vinha defendendo nos últimos dias - é uma decisão que cabe aos Estados. Nesta semana, Trump promoveu a ideia de armar professores e auxiliares para proteger os estudantes, após um ex-aluno de uma escola de ensino médio em Parkland, na Flórida, ter disparado contra alunos e funcionários, matando 17 pessoas no dia 14 de fevereiro.  Trump disse que professores que se candidatassem a portar armas deveriam ter treinamento anual e receber um bônus. O presidente também defendeu verificações mais rigorosas para quem deseja comprar armas e o aumento da idade mínima para a compra de fuzis de assalto.  Havia expectativa de que Trump fosse propor uma legislação federal sobre o porte de armas por professores, mas essa impressão foi desfeita após a publicação no Twitter. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido para comentar a publicação. A Casa Branca ainda precisa apresentar um plano completo para abordar a questão da violência nas escolas, após a comoção causada pelas mortes na Flórida. Trump disse no Twitter que armar educadores e pagar seus bônus teriam um custo bastante baixo. Educadores e autoridades policiais se opõem à ideia, mas vários Estados estão considerando armar seus professores.  Trump passou várias horas esta semana ouvindo apelos emocionados de pais e estudantes, incluindo alguns sobreviventes do ataque em Parkland e outros que perderam seus filhos em circunstâncias semelhantes em Connecticut e Colorado. Ele também pediu a opinião de autoridades estaduais e locais.  Trump e o vice-presidente Mike Pence disseram que a segurança nas escolas será um dos principais assuntos na agenda quando eles se reunirem com os governadores do país na semana que vem.