Tudo certo na Bahia: mau tempo e greve não geram transtornos no Aeroporto

Jogadores do Vasco e artistas como Devinho Novaes viajaram sem problemas

Publicado em 28 de maio de 2018 às 13:13

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Mesmo com o tempo fechado desta manhã de segunda-feira (28) e a situação instável na cidade devido ao oitavo dia de greve dos caminhoneiros, o Aeroporto Internacional de Salvador segue com as operações normalizadas. Nesse domingo, o terminal foi reabastecido com uma nova quantidade de querosene de aviação, suficiente para suprir a atual demanda de voos. O CORREIO conversou com passageiros no terminal, inclusive famosos que passavam por lá pela manhã, e todos disseram estar tudo 'nos conformes' (ver abaixo).

Na Bahia, a única unidade que sofreu com a falta de abastecimento foi o Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, no Sul do estado. No entanto, funcionários das companhias aéreas Avianca e Azul — que realizam o trajeto Salvador-Ilhéus —, garantiram que as operações também já foram normalizadas. 

A Vinci, concessionária que administra o Aeroporto de Salvador, orienta os passageiros para continuarem acompanhando a programação das companhias aéreas que podem registrar possíveis atrasos ocasionados pela situação dos aeroportos de outros estados.

Volta para casa  A caminho do Rio de Janeiro, após a derrota de 3x0 para o Bahia no Campeonato Brasileiro, o meio-campista Wagner, do Vasco, conversou com o CORREIO e comentou que o clube carioca não teve dificuldades para chegar à capital baiana. "A nossa locomoção foi tranquila. Estava tudo dentro do previsto. A gente poderia não fazer a viagem caso a greve durasse mais dois ou três dias. Foi tudo bem calculado e as dificuldades as mínimas possíveis para que a gente chegasse até aqui", conta o jogador. A próxima disputa do clube pelo Brasileirão está marcada para a próxima quarta-feira contra o Paraná, em São Januário, no Rio.  Wagner, meia do Vasco, disse que time não teve problema para vir e voltar ao Rio (Foto: CORREIO) Devinho Novaes, cantor do hit "Oi, Nego", também não encontrou dificuldades na volta para São Paulo, onde faz dois shows nesta segunda, e presta apoio à paralisação dos caminhoneiros. “Já é a terceira vez que estou viajando nesse meio tempo da greve e foi tudo tranquilo. Não tive nenhum transtorno. Estamos fazendo muitos shows. Espero que a greve não gere situações negativas, mas estou apoiando os caminhoneiros. São trabalhadores igual à gente, rodam o país inteiro”, conta o 'Boyzinho'.

A empresária paulista Rosa Gaia, que estava passeando em Salvador desde o dia 19, também não encontrou dificuldades na volta para casa. “Apesar dos transtornos, eu acredito na legitimidade da greve dos caminhoneiros. Por enquanto, não fui afetada. São Paulo deve estar mais caótica, mas os trabalhadores têm o meu apoio”, comentou. Rosa Gaia com bilhete de volta para São Paulo; embarque sem atraso (Foto: CORREIO) A segunda-feira também foi dia retorno para o grupo Paralamas do Sucesso, que fez três shows na Bahia neste fim de semana, e se apresentou nesse domingo na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Segundo o técnico de luz da banda, Cristiano Vaz, a situação nas rodovias não atrapalhou a apresentações no interior do estado. O técnico de iluminação Cristiano Vaz, dos Paralamas, também não sentiu efeitos da greve (Foto: CORREIO)