Último lote do FGTS deve injetar R$ 1,2 bilhão de reais no comércio

A estimativa é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)

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  • Saulo Miguez

Publicado em 8 de julho de 2017 às 08:10

- Atualizado há um ano

O último lote de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que está liberado a partir de hoje, deve injetar até R$ 1,2 bilhão nos setores do comércio e serviços.

A estimativa é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base na projeção do governo de que, com os saques de julho, será atingido o montante de R$ 3,5 bilhões.

Dentre os trabalhadores que já realizaram saques, 38% usaram o dinheiro para quitar dívidas em atraso. A mesma pesquisa apontou que outros 39% dos beneficiados usaram o valor extra pagar despesas do dia a dia, enquanto 6% usaram esse recurso para pagar ao menos parte das pendências.

Há ainda 12% de trabalhadores que optaram por poupar o benefício. Outra estratégia também utilizada pelos entrevistados foi aproveitar o dinheiro a mais para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, como crediário e prestações da casa ou do carro, citado por 7% dos que já sacaram seus recursos das contas inativas.

De acordo com a pesquisa, 21% dos brasileiros já sacaram o benefício e 10% ainda pretendem fazê-lo assim que o último lote estiver disponível. No total, 54% dos consumidores não têm dinheiro a resgatar do FGTS inativo. A desinformação chamou atenção no estudo, já que 10% desconhecem se têm direito ao saque.