Um novo mega desafio!

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  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 22:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: Léo Trindade/Divulgação

Embora apaixonado por futebol, a corrida nunca foi minha praia. Desde pequeno, correr mesmo só pra fazer a bola percorrer o caminho correto nas quadras ou nos campos da vida. O prazer de jogar futebol jamais esteve presente no de percorrer quilômetros de forma solitária. A natação, por sua vez, desde a adolescência mexia com o meu imaginário, mas só se tornou realidade em minha vida após as primeiras coberturas de maratonas aquáticas na Baía de Todos os Santos ainda na época de estagiário aqui do CORREIO*, há 10 anos.

Eu escrevia os detalhes da prova com o desejo de estar presente nela. Então, resolvi nadar. Alguns anos depois, encorajado por horas e horas de treino, realizei o sonho de cruzar a nado a maravilhosa Baía de Todos os Santos, num percurso da Praia do Duro, em Mar Grande, até o Porto da Barra. Aquele domingo de 3 de dezembro de 2016 jamais será esquecido. Desde então, nunca mais participei de competições. O jejum acabou.

E será logo numa corrida de rua, que até então jamais havia me seduzido. Até pintar o desafio de participar de uma das provas da Maratona de Salvador no próximo dia 23 de setembro. Assim que recebi o convite de correr e compartilhar a preparação em colunas semanais, reascendeu o desejo de treinar pesado para encarar um novo desafio. Por isso, antes mesmo de consultar Rafael Peralva, que topou a missão de ser meu técnico, decidi, sem base nenhuma de corrida, que iria correr a meia maratona (21km) restando apenas 50 dias para a prova. Loucura? Eu queria algo bastante difícil.

E as dificuldades já começaram. Logo no primeiro treino de corrida na vida sob orientação profissional há exatos sete dias, percebi de cara uma diferença absurda em relação a uma corrida sem compromisso. No domingo pela manhã, logo no segundo treino, recebi como missão correr 12km, algo que nunca tinha feito em minha vida: escolhi fazer o bate-volta do Porto da Barra até o antigo Mercado do Peixe, no Rio Vermelho. Senti, mas consegui, assim como na última quarta-feira, quando a pancada foi grande: 20 tiros de 400m na série principal. É outra exigência física e mental. E como são ao todo 28 sessões de treinamento, sempre quatro vezes na semana até a prova, terei que manter esses dois fatores em pleno estado.  

Para isso, conto com o suporte de profissionais de ponta do esporte, que toparam colar comigo para tornar essa missão possível. Além de Peralva, acostumado a treinar atletas para as mais variadas provas de corrida e triatlhon, estão comigo a psicóloga do esporte Verena Freire, mestre em Psicologia que inclusive participou da preparação mental de Popó antes do primeiro dos quatro títulos mundiais do “Mão de Pedra”, o fisioterapeuta esportivo Bruno César Ferreira, e o nutricionista esportivo Luan Lisboa, duas feras que atuam no acompanhamento de atletas amadores e profissionais no Centro de Alto Rendimento no Esporte (C.A.R.E), na Pituba. Bem acompanhado eu estou e convido vocês para conferir, todas às sextas-feiras na coluna "Eu, Corredor!" do jornal Correio e aqui no canal, o meu passo a passo nessa dura missão. Vai ser um grande prazer compartilhar essa experiência incrível!

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