Um novo momento

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Publicado em 22 de novembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Com a recuperação da economia em andamento e após a definição do cenário político, a nossa expectativa é a de que o mercado acompanhe esse ritmo de otimismo e as incorporadoras sigam no caminho da inovação.

O momento para aquisição de imóveis não poderia ser melhor. A taxa Selic se mantém em 6,5% ao ano – a menor taxa de juros da história; a inflação está abaixo da meta, em 3,49%; e o limite do valor do imóvel para a linha pró-cotista do FGTS aumentou para R$ 1,5 milhão.

Aliado a isso, a Caixa Econômica reativou a linha de crédito pró-cotista, com menores taxas de juros para financiamento. Outros bancos seguiram o movimento, o que significa uma queda das taxas de uma forma geral e aumento da capacidade das famílias para aquisição do imóvel. 

Existe também o desejo do mercado em oferecer oportunidades especiais. Isso acontece por vários motivos. Um deles é a baixa disponibilidade de imóveis que mantém condições comerciais diferenciadas e propícias a novos lançamentos.

E as oportunidades podem ser aproveitadas por diferentes perfis de consumidores. Esse é o momento de comprar um imóvel. Os investidores também se beneficiam, visto que os preços estão se recuperando e com as taxas de juros baixas, o imóvel torna-se uma boa opção de investimento.

Acreditamos que esse cenário será fortalecido a partir de agora, com a estabilidade política. O objetivo passa a ser olhar pra frente e se planejar. Diante da retomada, as incorporadoras também têm percebido a necessidade de inovar para atender as necessidades e mudanças comportamentais do consumidor.

Nesse ritmo, é preciso antecipar as inovações necessárias. As incorporadoras que buscam garantir a longevidade das empresas precisam não apenas se adaptar às novidades, mas sim antevê-las. Só assim será possível definir quais ideias inovadoras aproveitar, se mantendo relevantes e atrativas para o mercado.

Entre as opções que têm surgido estão os novos modelos de moradia baseados no compartilhamento, a exemplo do coliving, e diferentes meios de viver o trabalho, proporcionados pelo coworking. Essa é uma realidade mundial que chegou de vez ao mercado de habitação em todas as grandes cidades ao redor do globo, conectada com uma sociedade que anseia por novas formas para produzir e habitar.

Percebemos também uma mudança nas composições familiares. É comum encontrar lares formados por mães ou pais solteiros, casais sem filhos, jovens dedicados aos cuidados dos pets, casais homoafetivos, idosos, entre outros modelos. Esse perfil de público normalmente está interessado em ambientes adaptados para atender as necessidades cotidianas – uma opção mais econômica, mas sem perder o conforto e o convívio social.

Todos os sinais indicam para uma recuperação da economia e do mercado e estamos confiantes nesse sentido. O momento é de inovações e otimismo e queremos aproveitá-lo para ir em busca da valorização e promoção do segmento imobiliário.

*É presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi)