Vai jogar? Com Régis titular, aproveitamento do Bahia é de 38%

Com meia saindo do banco, rendimento tricolor vai para 74%

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  • Vitor Villar

Publicado em 30 de maio de 2018 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Régis tem sido uma substituição certa de Guto Ferreira para tentar mudar a cara do Bahia. O meia esteve em todos os sete jogos do tricolor no Brasileirão, mas sempre saindo do banco no segundo tempo.

Por isso mesmo, é difícil saber se na quinta-feira (31), diante do Flamengo, no Maracanã, às 16h, o meia terá, enfim, espaço entre os titulares. Desempenho, ele tem apresentado: contra o Vasco, no domingo (27), entrou na etapa final e iniciou a jogada de dois gols, além de marcar o terceiro da goleada por 3x0.

Em toda a temporada 2018, que agora vai se aproximando da sua metade, Régis fez apenas seis jogos como titular. Entre eles, os dois primeiros do ano, contra Botafogo-PB, pela Copa do Nordeste, e Bahia de Feira, pelo estadual. Curiosamente, foram os únicos que fez com o chamado ‘time principal’.

Em todas as outras quatro, jogou em meio ao ‘time alternativo’, quando Guto misturava titulares e reservas. Com Régis iniciando a partida, o desempenho do Bahia é bem fraco: dois triunfos, um empate e três derrotas – ou 38% de aproveitamento.

Além das sete partidas já citadas na Série A, o meia entrou em campo vindo do banco em outras dez, totalizando 17 na temporada. Com Régis como substituto, o desempenho do Esquadrão melhora, e muito: 12 triunfos, dois empates e três derrotas – 74% de aproveitamento.

Mas será que Guto, diante do histórico de Régis, não vai preferir continuar utilizando-o como uma arma para o segundo tempo? O técnico prefere não se comprometer: “Vamos com calma. Trabalho com o grupo, no dia a dia. É importante Régis crescer, ele sabe do potencial dele, a equipe sabe do potencial que ele tem. Importante é que no momento em que ele estiver em campo possa fazer o que fez”, disse.

Em que vaga? Nos últimos jogos, Guto Ferreira tem apresentado uma nova tendência de onde utilizar Régis no time. Nas cinco primeiras partidas da Série A, ele sempre substituiu Vinícius no meio-campo. Nas duas últimas, contra Palmeiras e Vasco, o meia entrou no lugar do atacante Júnior Brumado. Com isso, atuou lado a lado com Vinícius, e sem uma referência como centroavante.

O quebra-cabeça para Guto é que Régis, nas vezes em que foi titular nunca atuou, de fato, como um ponta. Nas seis partidas, sempre foi o armador mais centralizado, mesmo atuando ao lado de Vinícius na goleada por 6x1 sobre o Jequié – nesta partida, o Bahia atuou num 4-1-4-1.

Na terça-feira (29), o comandante tricolor montou a equipe que deve enfrentar o Flamengo. A atividade, no entanto, foi fechada para a imprensa. O goleiro Douglas, o lateral esquerdo Léo, o zagueiro Rodrigo Becão e os atacantes Marco Antônio e Edigar Junio deram sequência ao tratamento de suas lesões.