Vai ter clássico: Argentina tira Colômbia e pega o Brasil na final

Goleiro Martínez brilhou nos pênaltis e colocou os hermanos na decisão da Copa América

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  • Miro Palma

Publicado em 7 de julho de 2021 às 00:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Copa América/Divulgação

O Brasil já sabe quem enfrentará na decisão da Copa América e, para a alegria dos amantes do futebol, o jogo final será diante da rival Argentina, sábado (10), às 21h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

O adversário foi definido nesta terça, quando os hermanos bateram a Colômbia nos pênaltis após empate de 1x1 no estádio Mané Garrincha, em Brasília, com gols de Lautaro Martínez e Luis Díaz no tempo normal. Nas cobranças das penalidades, o goleiro Martínez brilhou e defendeu os chutes de Sánchez, Mina e Cardona. De Paul foi o único que errou para a Argentina, chutando por cima.

A Seleção Brasileira terá tempo de sobra para se preparar para o clássico. Após vencer o Peru por 1x0 na segunda-feira, gol de Lucas Paquetá, o time ganhou quatro dias para treinar na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio.

“Agora é mental. O mais importante é que agora é tudo. Agora é com o coração, é com tudo, porque final não se joga, final se ganha”, destaca o volante e capitão Casemiro. Na campanha até a decisão, o time canarinho ganhou cinco jogos e empatou um.

Oito dos 14 títulos da Argentina na Copa América tiveram o Brasil como vice. O oposto ocorreu duas vezes, em 2004 e em 2007. Nesta última, Messi já era titular, aos 20 anos. Os argentinos não conquistam o torneio desde 1993. Atual campeã, a Seleção Brasileira vai em busca do décimo troféu.

Em meio à chance do bicampeonato consecutivo, o comandante Tite adota o discurso de precaução. Segundo ele, o mais importante é o trabalho de equipe, incluindo membros da comissão técnica, staff e atletas.

“Tenho uma noção exata de que é um trabalho de equipe, não é individualizado. Gosto de ter meu trabalho reconhecido, sim, mas quando ele é individualmente reconhecido, eu sei que é bala Juquinha. É adoçar a boca. (...) Se não tiver comprometimento dos atletas, não tem técnico que ganhe título nenhum, que ganhe notoriedade nenhuma”.