Veja dicas para evitar a ressaca no Carnaval

Médico dá orientações para afastar o que é o maior pesadelo do folião

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  • Carol Aquino

Publicado em 25 de fevereiro de 2017 às 20:43

- Atualizado há um ano

Apesar da queda no número de atendimentos médicos por intoxicação alcoólica neste Carnaval, não é possível que dizer que o os foliões que exageraram na bebida escaparam do pesadelo de quem gosta de entornar o copo: a ressaca.

Acompanhe em tempo real o que está acontecendo no CarnavalCausada pelo excesso de álcool no corpo, os sintomas da ressaca vêm da falta de água no organismo, segundo explica o coordenador do serviço de emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Ivan Paiva. “Aqueles sintomas como dor de cabeça, boca seca, são efeitos da desidratação corporal. O ideal é que a pessoa consuma a bebida alcóolica intercalando com líquidos”, recomendou.O coordenador do posto médico da Avenida Ademar de Barros e médico do SAMU, Tauá Bahia, explica que no Carnaval as intoxicações alcoólicas (embriaguez) acontecem porque a desidratação acontece de maneira mais rápida. “A pessoa não está só consumindo álcool, ela está pulando o tempo todo e acaba perdendo mais líquidos pelo suor”.

Acompanhe tudo o que está acontecendo no CarnavalOutros fatores que agravam os efeitos da intoxicação no organismo são a falta de alimentação adequada, ingestão rápida de bebidas e consumo de líquidos de elevado teor alcóolico.Evitando a ressacaPara evitar a ressaca não há conselho melhor do que a moderação. “Quer curtir a festa toda, modere na quantidade de álcool. E, se tiver opção por aquelas com menor teor”.  Outras recomendações são a hidratação antes e durante o consumo de bebidas e o consumo de alimentos leves, de fácil digestão.Segundo ele, os mesmos cuidados devem ser tomados no dia após a ingestão de álcool, além de muito descanso. “Acima de tudo a pessoa precisa de repouso, um corpo desidratado precisa de descanso. Uma boa noite de sono faz toda a diferença”.

Veja programação completa dos bairros e circuitosSocorroO médico aconselha que a pessoa procure atendimento em uma unidade de saúde quando começar a apresentar sinais de da segunda fase de intoxicação alcoólica, quando começam a haver sinais de confusão mental, a pessoa não consegue andar direito e está com a fala embolada. “Nessa fase mais grave, a pessoa pode se tornar um risco para ela e outras pessoas”.Se o folião chegar a desmaiar por causa do consumo de bebidas, o socorro médico tem que ser acionado. O ideal é procurar um profissional de segurança, como bombeiros e policiais, pois alguns deles são treinados para dar os primeiros socorros.  Outra opção é ligar para o SAMU (192) e pedir orientações de como proceder ao profissional de plantão.