Versão sangrenta para a lenda viking que inspirou Hamelt

Filme do diretor americano Robert Eggers que estreia nesta quinta conta história do príncipe que volta para vingar o assassinato do pai

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  • Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2022 às 05:50

. Crédito: Foto: divulgação

Depois de conquistar o público e a crítica com o terror A Bruxa (2015) e o suspense O Farol (2019), o diretor americano Robert Eggers assina O Homem do Norte, seu primeiro filme por um grande estúdio de de Hollywood, a Universal, orçado entre US$ 70 e 90 milhões e elenco estelar que traz Alexander Skarsgard, Anya Taylor-Joy, Nicole Kidman, Ethan Hawke, Willem Dafoe e Björk.

O thriller faz uma adaptação  da lenda de Amleth, que quando criança vê o pai, um rei viking da ilha de Hrafnsey, ser morto por seu próprio irmão. A história também foi a base do clássico teatral Hamlet, de William Shakespeare. Em O Homem do Norte, o príncipe  nórdico foge do massacre e cresce com sede de vingança - o que inclui usar os sangrentos  métodos dos vikings. 

A trama se passa no ápice da Landnámsöld, no ano de 914. Amleth (Alexander Skarsgård) está prestes atingir maioridade e ocupar o espaço de seu pai, o rei Horvendill (Ethan Hawke), brutalmente assassinado. Amelth acaba descobrindo que seu tio é o culpado. O menino jura que um dia voltaria para vingar seu pai e matar seu tio.

Vinte anos depois, ele sobrevive de saquear aldeias eslavas. No caminho, conhece uma vidente (Björk), que  o lembra que chegou a hora de cumprir a promessa que fez há muito tempo salvar sua mãe, matar o tio e vingar o pai. O príncipe então parte para uma odisseia de  revanche, junto com uma jovem feiticeira eslava (Anya Taylor-Joy). Nicole Kidman tem sido elogiada por seu desempenho como a rainha Gudrún.

A ambientação tem sido apontada como um dos destaques de O Homem do Norte,  muito por causa da criação de uma ambientação e atmosfera épica, mas ao mesmo tempo, opressora – reforçada pela direção de fotografia de Jarin Blaschke, que trabalhou com Eggers em seus dois filmes anteriores. Em O Farol, por exemplo, a fotografia ajuda na sensação constante de desconforto. Outro ponto de destaque, que pode agradar mas também repelir muita gente, são as cenas de lutas com muita brutalidade e selvageria.

 Em cartaz nas salas Cine Metha Glauber Rocha, Saladearte Cinemam, Cinépolis Salvador Norte e Bela Vista e UCI Oriente shoppings Barra, Bahia e Paralela