VÍDEO: Dicas de filmes e séries com elenco de Fala Sério, Mãe!

Thalita Rebouças e Ingrid Guimarães saíram do óbvio em conversa com o CORREIO

  • Foto do(a) author(a) Vanessa Brunt
  • Vanessa Brunt

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 14:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Ingrid Guimarães e Thalita Rebouças conversaram com o CORREIO sobre o filme Fala Sério, Mãe! Na trama (confira o trailer e a nossa crítica aqui), baseada na obra literária de Thalita, as duas trabalharam para além dos papéis de atriz e escritora: Ingrid foi roteirista, enquanto a autora do livro foi produtora. Junto com Marcelo Laham, elas deram dicas de filmes e séries durante o bate-papo, confira no vídeo: "O filme trouxe cenas que eu queria ter escrito, como a chuveiro, que é uma das que mais me emociona", conta Thalita Rebouças.“A importância do diálogo e da honestidade nas relações é uma das principais mensagens. O filme retrata todas as reflexões que eu quis pontuar no livro e ainda traz acréscimos, sem deixar de lado os traços cômicos. Ele trouxe cenas que eu queria muito ter escrito, como a chuveiro, que é uma das mais emocionantes e diz muito sobre a inversão de papéis que temos que perceber não somente entre pais e filhos, mas em tudo: professor e aluno...”, exclama Rebouças. “A Ingrid fez um roteiro incrível, principalmente por ser mãe. Ela usou toda a sua verdade. Foi uma aula que fez com que eu nunca mais deixe de querer participar das adaptações”, pondera.“Queríamos fazer um filme para que a família pudesse querer se abraçar, para que os brasileiros pudessem ver juntos e refletir juntos, para dar voz às mães e, ao mesmo tempo, aos filhos. É importante fazer um filme que mãe e filha possam assistir e gostar da mesma maneira”, pontua Ingrid. Filme traz críticas ao machismo, quebra tabus entre pais e filhos e aborda outros preconceitos nas entrelinhas (Foto: Divulgação) “Para mim, uma das principais críticas é sobre uma mãe (ou um pai, tanto faz) saber ouvir sem escândalos, saber ser amiga quando o papo é sério”, comenta Ingrid sobre os exageros da personagem Ângela, que não aceita muito bem certas fases de Malu, fazendo com que a menina prefira se abrir com o pai. Mais do que isso, a trama ainda solicita que as crianças, bem como os adultos, sejam levados a sério quando estão falando sério; afinal, a razão e a intensidade nem sempre estão na maior quantidade de experiência e a maturidade nem sempre está na idade, como bem balanceia o roteiro da obra.

“Eu me identifiquei com a história desde que li o livro. Nasce um filho, nasce uma neurose. Coloquei no roteiro algumas histórias que vivi com minha filha. Como é o caso da cena do parquinho”, revela Guimarães, ao citar uma sequência em que ela julga o caráter de uma criança que caçoava de Malu. “Não podemos agir com infantilidade nesses momentos, precisamos pensar que todos eles estão em uma fase de construção. Mas às vezes não tem como, ser mãe é também ser criança".Sobre Larissa Manoela “Eu indiquei a Larissa para o filme. Minha filha é fã dela”, conta Ingrid. A atriz ainda revela que a ideia inicial era substituir Larissa por outra atriz, na fase mais adulta de Malu. “Queríamos uma outra menina para interpretá-la após os 16 anos, mas ficamos muito apegadas, não dava para mudar”. E, como afirmou Larissa: "Foi ótimo, porque mostrou que eu posso!". Se, além das entrelinhas críticas, a naturalidade de Ingrid é um dos maiores pontos positivos da trama, a interpretação de Manoela, que ganha maior destaque e espontaneidade na fase adulta, não deixa que os holofotes fiquem distantes.