Wifi Ralph: Quebrando a Internet reforça valor da amizade

As sequência da franquia de 2012 traz de volta o vilão Ralph e a pequena Vanellope

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  • Roberto Midlej

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 09:48

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e a pequena  Vanellope estão de volta em Wifi Ralph: Quebrando a Internet. Se na primeira aventura, de 2012, eles ainda estavam se conhecendo, dessa vez o companheirismo entre eles já está consolidado, mas vai passar por algumas provas, para mostrar que uma amizade verdadeira é capaz de vencer as diferenças.

Se a primeira aventura era sustentada principalmente pela nostalgia - já que estava repleta de referências a games antigos -, nessa nova animação o olhar é muito mais para o presente, afinal, no lugar dos jogos eletrônicos clássicos, entra a internet, acompanhada de elementos como as redes sociais, sites populares e muitos apps.

Nessa segunda aventura, Ralph vai ajudar Vanellope a encontrar uma peça reserva para consertar o videogame da amiga, Corrida Doce. Por isso, eles “entram” na internet, que é representada por uma cidade onde os prédios correspondem a sites e os habitantes são os usuários da internet. Na difícil missão, terão ainda a ajuda de Yess, a alma por trás do Buzzztube, um famoso website que dita tendências mundiais.

Mesmo já tendo se passado seis anos desde a estreia do primeiro filme, essa segunda aventura despertou o interesse da plateia dos Estados Unidos: por lá, o filme arrecadou US$ 84 milhões somente nos cinco primeiros dias, durante o feriado de Ação de Graças, em novembro. O segundo colocado no período, Creed II, ficou com US$ 55 milhões. Até agora, a animação  já rendeu mais de US$ 350 milhões no mundo. 

Dublagem 

No Brasil, os personagens voltam a ganhar as vozes dos mesmos dubladores: o ator Tiago Abravanel empresta seu timbre a Ralph, e MariMoon, revelada como VJ pela MTV, é a voz de Vanellope.

Tiago diz que agora se sente mais à vontade do que no primeiro filme: “Aquela foi minha primeira experiência com dublagem, então o processo do primeiro filme foi muito mais ‘desesperador’”.

Para ele, dessa vez a experiência foi prazerosa: “Quando soube que ia ter a sequência da animação foi tipo ‘nossa, vamos viver aquilo mais uma vez e de outra maneira: já conhecendo os personagens, sabendo das características deles e do envolvimento emotivo que temos com eles, tipo um filho’”, disse ao canal Nerdbunker.

Essa relação sentimental com os personagens é destacada também por Rich Moore, que dirige o filme junto com Phil Johnston: “Acho que adoro esses personagens mais do que qualquer outro personagem com quem trabalhei, porque é como se fossem meus amigos. Fiquei triste quando o primeiro filme acabou. Me sentia triste porque achava que não ia trabalhar com eles de novo. Eu estava acostumado a trabalhar em séries de animação como Os Simpsons, em que eu podia praticamente criar esse relacionamento com os personagens”. Moore dirigiu episódios de animações como Os Simpsons e Futurama.

Moore fala sobre a internet, que é o mote desse novo filme, e observa como a web evoluiu em tão pouco tempo: “Nos anos 1990, quando trabalhava em Os Simpsons, e precisava fazer uma pesquisa, não tinha o Google. Se eu queria uma foto do Empire State Building, tinha que mandar alguém ir ao arquivo e trazer umas fotos do prédio. Parece que foi na Idade das Trevas. Mas foi na década de 1990! Definitivamente, nosso trabalho ficou mais fácil”