Zack Magiezi e Edgard Abbehusen lotam mesa na Flica

Oitava edição do evento homenageia a escritora mineira Conceição Evaristo

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  • Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2018 às 19:08

- Atualizado há um ano

. Crédito: Ricardo Prado/Divulgação
. por Ricardo Prado/Divulgação

Com o tema Os filtros que Usamos na Literatura do Nosso tempo, o bate-papo com escritores Zack Magiezi e Edgard Abbehusen lotou o Claustro do Convento do Carmo, na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), neste sábado (13). O encontro foi mediado pela jornalista Jéssica Smetack.

Acompanhe a cobertura completa da Flica 2018

Febre no instagram, o baiano de Muritiba, Edgard Abbehusen comentou sobre o sucesso dos seus poemas no mundo online. “A internet me deu essa oportunidade de democratizar o conteúdo e produzir para a internet tem isso de não cair na mesmice e se reinventar a todo o momento. Hoje eu vivo para literatura e para escrever meus poemas", disse.

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Em relação aos seus textos, o escritor falou que o amor é uma de suas grandes inspirações.  “Eu acredito muito no amor. O amor pra mim é a solução para tudo. Eu escrevo pelo que sinto e sinto o que escrevo. Eu sinto junto com o leitor. A literatura nos dar essa identificação de não se sentir só", falou.

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• Faça o possível por você. Transforme o impossível para sobreviver e lutar por seus sonhos. Mas você não precisa ser o que não é. Não precisa provar nada para ninguém, sabe? Você não precisa. Eu sei que algumas pessoas merecem a nossa gratidão. Mas a gratidão agredindo a si não é gratidão. Seja gentil, mas não seja obrigado ou obrigada a nada. NADA, entendeu? Faça valer cada sonho, tenha solidariedade e empatia pelo outro. Poupe o seu sorriso. Poupe sua energia. Não economize na oração. Tenha atenção com os alertas. Tenha sabedoria para entender o que a sua experiência lhe diz. Não esqueça que ciclos se repetem quando não aprendemos a lição. E o mais importante: O amor que a gente merece só se aproxima, quando a gente entende que é preciso cuidar sempre mais da gente. Do nosso coração. Para ser capaz de entender o amor do outro. (Edgard Abbehusen) • @oxenteed

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O escritor paulista Zack Magiezi, também bombado nas redes sociais por divulgar poemas, notas, pequenos diálogos e criações literárias, contou como desenvolve os seus textos. “A gente escuta muitas histórias. A partir do momento que você escuta algo, você vive aquilo de certa forma. Pessoas que são empáticas se envolvem com a história dos outros. Isso vira muito referências para os meus textos”, revelou.

A oitava edição do evento, que homenageia a escritora mineira Conceição Evaristo - representante da militância político-social e uma das autoras negras mais conhecidas do país - recebeu também como convidados das mesas redondas neste sábado (13) Patrícia Hill Collins e Djamila Ribeiro. A Flica tem patrocínio máster do BNDES e Governo do Estado, apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira e Caixa e realização Cali, Icontent, Ministério da Cultura e Governo Federal. Assista ao bate-papo completo abaixo.