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Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2010 às 15:11
- Atualizado há 2 anos
Redação CORREIO>
A operação para demolição das barracas da orla de Salvador, que derrubou estabelecimentos em praias como Corsário, Patamares e Placafor na manhã desta terça-feira (23), segue em ação, desta vez, em Itapuã, Ondina e Barra. No total, entre ontem e hoje, 168 barracas já foram ao chão.>
As barracas de Patamares foram as primeiras a serem demolidas no início desta terça>
Ao contrário do que estava previsto para hoje, as barracas da praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas não foram derrubadas. De acordo com Alan Rabellato, presidente da Associação dos Comerciantes de Barracas de Praia, as máquinas chegaram a passar pelo trecho, mas seguiram em direção à Amaralina sem destruir nada no local.>
Os comerciantes continuam concentrados em Ipitanga com garrafas de gasolina presas aos corpos afirmando que se matarão caso o processo de demolição seja realizado.>
Eles esperam o resultado de uma ação cautelar que pede o adiamento das demolições para que seja preservada a integridade dos barraqueiros. A expectativa é de que uma posição seja divulgada ainda nesta terça-feira (24). Os proprietários das barracas argumentam que, apesar de 32 equipamentos estarem na área de Salvador, os impostos sempre foram pagos à prefeitura de Lauro de Freitas.>
Diversos comerciantes passaram mal durante a demolição na orla de Salvador>
Ontem, a operação demoliu 102 barracas de praia entre os trechos de Praia do Flamengo e o Farol de Itapuã. A ação foi marcada pela tensão entre órgãos da Prefeitura e barraqueiros. No final da tarde, duas barracas que já haviam sido esvaziadas foram incendiadas em Itapuã. Os barraqueiros negam que tenham ateado fogo em protesto.>