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Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 18:10
- Atualizado há 2 anos
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto da Lei Paulo Gustavo nesta quinta-feira (24). O projeto prevê a aplicação de R$ 3,862 bilhões no setor cultural, em ações emergenciais para conter os efeitos da pandemia de covid-19.>
Foram 411 votos favoráveis e 27 contrários. O relator do texto na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), acatou duas emendas. Com isso, a proposta volta ao Senado. Depois, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).>
A lei homenageia o ator Paulo Gustavo, que morreu de covid aos 42 anos, e pretende destravar parte dos recursos do Fundo Nacional da Cultura e do Fundo Setorial do Audiovisual, voltados para o fomento do setor cultural.>
Uma parcela do dinheiro desses fundos fica represado por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga a União a cumprir metas que limitam o déficit. Ou seja, não é destinado a políticas culturais.>
O dinheiro liberado com a Paulo Gustavo deve ser executado por estados e municípios, assim como a Lei Aldir Blanc, que destinou R$ 3 bilhões aos estados, Distrito Federal e aos municípios.>
Entenda a Lei Paulo Gustavo>
Os recursos serão destinados a ações no setor audiovisual (R$ 2,797 bilhões) e a ações emergenciais para a cultura (R$ 1,065 bilhão). Uma mesma produção pode receber apoio de mais de um estado ou cidade.>
Também ficou estabelecido que os recursos deverão ser executados até 31 de dezembro de 2022. Se houver algum problema, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período em que não foi possível executar os recursos.>
As fontes dos recursos serão, principalmente, o Orçamento da União e o superávit financeiro apurado em balanço das fontes de receita vinculadas ao Fundo Nacional da Cultura.>