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Estudante admite ter matado colega de faculdade após ser rejeitado

Ele levou a estudante para um apartamento, assediou a vítima e, após ser rejeitado, estrangulou-a

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 12:12

 - Atualizado há 2 anos

Da Redação O estudante de administração Alcimar Alves, 44 anos, assumiu ser o autor do assassinato de Pâmela Belarmino, 19, segundo a polícia. A jovem foi encontrada morta na manhã de sábado (12), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Colegas de faculdade, Alcimar e Pâmela foram vistos saindo juntos do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), em Bonsucesso, na noite de sexta-feira.Em depoimento na Delegacia de Homicídios (DH), ele contou que convidou Pâmela para estudarem juntos após deixarem a faculdade. O homem levou a estudante para um apartamento, assediou a vítima e, após ser rejeitado, estrangulou-a. Na sequência, pôs o corpo no porta-malas de seu carro e circulou pela cidade por cerca de três horas, antes de abandoná-lo, na manhã de sábado, na Praia da Ribeira. Alcimar admitiu que cometeu o crime após quatro horas de depoimento. O universitário se apresentou espontaneamente à DH, mas não tinha a intenção de confessar o assassinato. Somente depois de se contradizer várias vezes, o suspeito admitiu ter matado a colega. Ele chegou a contar que os arranhões nos braços, provocados pelas unhas da vítima na luta contra o agressor, ocorreram quando consertava seu carro. "Não sei por que fiz isso, eu não sabia o que estava fazendo", disse Alcimar ao ser apresentado pela Delegacia de Homicídio nesta segunda-feira (14). A polícia não informou a localização do apartamento onde o crime aconteceu. Segundo agentes, o universitário é noivo. Cerca de 300 pessoas compareceram ao sepultamento de Pâmela, no Cemitério de Irajá. Após a cerimônia, seus pais voltaram à praia onde o corpo da universitária foi encontrado e depositaram um buquê de flores no local.Alcimar Alves confessou o crime depois de se contradizer diversas vezes“Ele acabou com a nossa família. Agora ela ia viajar para um congresso em São Paulo. Queria fazer intercâmbio nos Estados Unidos, estava no curso de inglês, ia terminar a faculdade ano que vem. Era feliz, tranquila, equilibrada, cheia de planos e, infelizmente, aconteceu isso. Parece que ele se insinuava para ela. Como ele era uma pessoa aparentemente legal, ela levava na brincadeira. Ia disfarçando e contornava o assunto. Era isso que ela comentava com minha esposa, mas não namorava com ele. Queria vê-lo, saber se foi isso mesmo que aconteceu”, disse o pai de Pâmela, Luiz Cláudio. Desaparecimento A universitária estava no sexto período de administração e fazia estágio na faculdade. A família registrou o desaparecimento da estudante depois de a chefe de Pâmela ter telefonado para saber por que a moça não tinha ido ao trabalho. A mãe da jovem, Márcia Belarmino, já tinha desconfiado porque Pamela costumava entrar em contato com ela pelo Skype todos os dias, por volta das 13 horas e, na sexta-feira, não deu notícias. Parentes espalharam cartazes na vizinhança e usaram as redes sociais para pedir notícias da universitária. Uma testemunha que trabalha na Praia da Ribeira, na Ilha do Governador, ligou para o telefone anunciado nos cartazes e disse ter visto um corpo no mar. A mesma testemunha afirmou ter visto um casal brigando, horas antes, no local. O corpo de Pâmela tinha sinais de estrangulamento e um dedo do pé esquerdo quebrado. As informações são do O Globo e do Estadão Conteúdo.