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Programa Cultura Conectada é lançado em Salvador

Ministros Margareth Menezes e Frederico de Siqueira Filho assinaram Acordo de Cooperação Técnica que estabelece o primeiro passo do projeto

  • Foto do(a) author(a) Luiza Gonçalves
  • Luiza Gonçalves

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 20:43

O evento contou também com a participação artística de grupos de capoeira e blocos afro
O evento contou também com a participação artística de grupos de capoeira e blocos afro Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Num Brasil informatizado e com grande utilização de tecnologias digitais, garantir acesso à comunicação eletrônica também é democratizar o acesso à cultura. Fruto de uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério das Comunicações (MCom), o programa Cultura Conectada, lançado na tarde de ontem (08), no Forte da Capoeira, em Salvador, propõe enfrentar esse desafio, promovendo a inclusão digital no setor cultural brasileiro, com foco em comunidades historicamente excluídas do acesso à tecnologia.

“Esse programa Cultura Conectada, parceria do Ministério da Cultura com o Ministério das Comunicações, é muito importante porque nós queremos que todos tenham acesso à conectividade. A cultura está dentro do ambiente digital. Então, eu fiquei muito feliz com essa parceria, com a junção de forças para fazermos com que todos tenham direito, também dentro do ambiente digital, a se potencializar, se fortalecer na cultura. O principal impacto é a inclusão, porque a gente entende que nas comunidades que mais precisam, ter acesso a essas ferramentas é emancipação, oportunidade, geração de emprego, capacitação”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Presentes na capital baiana, Menezes e o ministro Frederico de Siqueira Filho assinaram juntos um Acordo de Cooperação Técnica que estabelece o primeiro passo do projeto, o Eixo Programático Afro-Digital: Conectando Quilombos e Terreiros, que propõe uma aliança entre o Programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações (MCom), e a Fundação Cultural Palmares (FCP), representada no evento pelo presidente João Jorge Rodrigues.

Na cerimônia, estiveram presentes ainda representantes de secretarias municipais e estaduais, membros de entidades civis e artistas. O evento contou também com a participação artística de grupos de capoeira e blocos afro, e teve uma entrega simbólica de computadores recondicionados para comunidades quilombolas, povos de terreiro e outros espaços de valorização e promoção da cultura negra presentes.

“Estamos aqui hoje, no Forte da Capoeira, lançando um programa para doação de equipamentos, para conectividade de brasileiros mais excluídos desse mundo digital. Os quilombos, os terreiros, os capoeiristas, os fazedores de cultura afro. O acesso digital permite educação, formação e comunicação. Então, isso tira do isolamento vários grupos humanos do Brasil. A Fundação é parte da tradição, mas também é da modernidade”, declarou Rodrigues.

De acordo com o presidente, a partir do dia 22 de agosto, comunidades quilombolas, periféricas e tradicionais de todo o Brasil poderão se credenciar no site da Fundação Cultural Palmares para pleitear participação no programa e serão selecionadas a partir de critérios como quantitativo populacional, histórico, localização e vulnerabilidade social.

Responsável pela parte técnico-informacional, o MCom estende, na iniciativa, as ações do Programa Computadores para Inclusão, criado em 2006, que promove a inclusão digital por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) — espaços físicos adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, para a realização de cursos e oficinas e para o descarte correto de resíduos eletrônicos.

Os ministros Margareth Menezes e Frederico de Siqueira Filho assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que estabelece o primeiro passo do projeto
Os ministros Margareth Menezes e Frederico de Siqueira Filho assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que estabelece o primeiro passo do projeto Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

“O Programa Computadores para Inclusão hoje firma uma parceria, através de um acordo de cooperação técnica, com o Ministério da Cultura, para ampliar e incluir esse programa da cultura dentro do plano nacional de inclusão digital”, garantiu o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho. A partir de um mapeamento conjunto com a Fundação Palmares, Siqueira destaca ainda a meta de centrar o programa não só na distribuição de equipamentos, mas também no acesso à conectividade de comunidades que ainda possuem acesso restrito:

“Hoje em dia, não existe inclusão social sem inclusão digital. A Bahia tem 417 municípios. A ideia é que a gente consiga chegar com conectividade nos cantos e recantos da Bahia, não só através da fibra óptica, mas também com soluções satelitárias, para que toda essa infraestrutura esteja disponível, para que as políticas públicas possam ser acessadas pelo cidadão”, defende.