Tinder perde usuários e reporta queda no lucro

Relatório aponta que carteira de assinantes caiu 8% e está abaixo de 10 milhões; ainda assim, mercado está longe de uma crise

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Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 17:06

Tinder
Aplicativo ainda lidera setor nos EUA Crédito: Shutterstock

O Tinder, maior aplicativo de namoro do mundo, reportou queda no número de downloads e de assinantes no ano passado. Segundo informações do Match Group, empresa proprietária do app, os usuários pagantes caíram 8% no ano passado, para pouco menos de 10 milhões.

Apesar disso, o mercado de aplicativos de encontros está longe de uma crise. Segundo recente pesquisa do Pew Research Center, até 46% das pessoas que fizeram encontros on-line dizem que usaram o Tinder. O estudo é de 2023 e ouviu usuários dos Estados Unidos. E outros apps de namoro, como Bumble, Grindr, Hinge e OkCupid, consolidaram-se como uma presença constante na vida dos americanos: os downloads de 2023 são mais que o dobro do observado em 2012, quando o Tinder foi lançado.

Em 2023, os americanos completaram mais de 36 milhões de downloads, uma queda de 2% em relação ao ano anterior e 16% em relação ao pico da era pandêmica de 2020, de acordo com outra fonte, o provedor de análise móvel data.ai, que acompanha tendências nos mercados móveis.

Até três em cada dez americanos afirmam ter usado um aplicativo de namoro, de acordo com o Pew. Para menores de 30 anos, o que inclui adultos da Geração Z - com idades entre 18 e 25 anos no momento da pesquisa - aplicativos de namoro são ainda mais comuns: até 53% relataram usar ao menos uma dessas ferramentas.

Segundo reportagem da CNN, o Tinder é o aplicativo de namoro mais usado pelos americanos, status que mantém quase desde que foi lançado em 2012. Porém, os downloads do aplicativo rival Bumble aumentaram constantemente desde 2021 e devem ultrapassar o Tinder este ano, de acordo com data.ai, que também aponta crescimento no número de usuários do Hinge, enquanto o Grindr e o HER, dedicados às comunidades gays e lésbicas, mantiveram uma base de usuários estável.

Redação com informações da CNN