Cantora baiana lança single natalino sobre saúde mental

Distribuição da música acontece pelo selo musical Alma Viva, de Sérgio Affonso, responsável pelo lançamento de artistas como Anitta e Ludmilla

Embora representem um momento alegria e celebração, para muitas pessoas os festejos de final do ano podem ser um cenário de angústia e melancolia. É para cada pessoa que não sabe o que fazer com o mal estar a ponto de lamentar nas redes sociais pelas “férias” das terapias, que Andressa Nunes dedica sua nova música: “Não vou desistir de mim”. Lançado pelo selo Alma Viva, da Warner Music, o single está disponível em todas as plataformas de streaming a partir desta sexta (13).

A artista, que também é psicanalista e doutoranda em Literatura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), compôs a canção durante a pandemia do Coronavírus, crise que também trouxe à tona a importância de cuidar da saúde mental. Entre a escuta de seus pacientes e a luta pela sobrevivência que se acentuou naquele período, Andressa apostou em uma letra subjetiva, que lança luz sobre a resiliência de cada pessoa frente à escuridão e a dor de uma depressão.

“Não vou desistir de mim” conta com produção de Iago Guimarães, à frente também dos sintetizadores, bateria, piano e cordas. A música concilia a atmosfera das canções natalinas e a ousadia eletrônica presente em artistas da cena contemporânea, como Letrux e Tulipa Ruiz. A autora afirma que “é uma música que busca uma mensagem positiva, de acolhimento, de auto-cuidado, mas sem se render à autoajuda vazia das músicas “good vibes”, que negam a complexidade da vida”.

Nascida em Campo Formoso, Andressa Nunes vive em Salvador desde 2021. Apesar de escrever poesias desde a infância e de ter aprendido cedo a tocar instrumentos de maneira autodidata, foi na vida adulta que resolveu apostar nas próprias canções.

Mestra em Composição pela Ufba, o que não falta para Andressa são músicas para produzir e lançar. Após o lançamento de “Não vou desistir de mim”, a artista promete dois singles solares para o verão de 2025. Afinal, como diria o poeta: “o sol há de brilhar mais uma vez”.