Adolescente de 16 anos é suspeita de mandar matar o pai, o DJ Quirino

Segundo a investigação, a adolescente mandou o namorado, de 15 anos, matar o pai. Um outro jovem de 25 anos também é suspeito de participar do homicídio

O DJ Elpídio Quirino dos Santos Filho, de 41 anos, morto há seis meses, em Goiânia, teria sido assassinado a mando da própria filha de 16 anos, de acordo com informação divulgada nesse domingo (28) pela Polícia Civil do Estado de Goiás.Filha do DJ Quirino é suspeita de mandar matar o pai (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Segundo a investigação, a adolescente mandou o namorado, de 15 anos, matar o pai DJ. Ela estava ao lado do artista no momento do assassinato. A polícia informou que, além dos dois jovens, um homem de 25 anos também foi preso, na última quinta-feira (25), suspeito de participar do crime. Ele dirigia o veículo usado para cometer o homicídio quando foi detido.

A filha do DJ e o namorado foram presos na cidade de Caldas Novas, no Sul de Goiás, conforme informou a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Ambos fora internados provisoriamente pelo Juizado da Infância e Juventude.

Segundo a polícia, um quarto jovem teria colaborado no crime, mas não prestou mais informações quanto à sua participação e detenção. Uma coletiva de imprensa está marcada para hoje (29/5) para esclarecer e apresentar detalhes da investigação.DJ Quirino foi morto a tiros em novembro de 2016, quando chegava na casa da mãe, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Homicídio Morto a tiros no dia 25 de novembro de 2016, o DJ Elpídio Quirino dos Santos Filho, de 41 anos, foi pego de surpresa quando chegava de carro, à noite, na casa de sua mãe, no bairro Vila Boa Sorte, em Goiânia. Ele foi atingido três vezes e morreu no local. Segundo a investigação da polícia, na época, a filha dele o acompanhava, mas escapou ilesa.

De acordo com informações divulgadas no site "G1",  o delegado Ernane de Oliveira Cazer foi até o local do crime e informou que um criminoso se aproximou do carro e anunciou o assalto. Nada de valor, no entanto, foi roubado e os amigos da vítima desconfiaram de uma possível execução.

Segundo familiares e amigos, Quirino trabalhava há 10 anos como DJ, alugava equipamentos para outros profissionais e ia inaugurar uma boate na capital.