Ivete fala sobre DVD em Nova York e confirma que Shakira não participará da gravação

Em entrevista feita por leitores de todo Brasil, a cantora ainda sai em defesa do público GLS

Daniel Barbosa | Redação CORREIO

Você perguntou e ela respondeu. A musa baiana Ivete Sangalo, 38 anos, topou participar do primeiro "" do Correio24horas. Faltando pouco mais de um mês para conquistar a 'Big Apple', a cantora falou sobre a gravação do novo DVD no Madison Square Garden, em Nova York: “A ideia do projeto é levar a minha força e personalidade, aliada ao meu maior tesouro, que é a música baiana”, ressaltou.

Para os que achavam que Shakira também participaria do álbum, Ivete garante que não: “Tive a chance de convidá-la, mas ela tinha outros compromissos”. A gravação fora do País é o primeiro passo para consolidação da carreira internacional da baiana. Mas Ivete garante que os brasileiros sempre poderão contar com os seus shows. “Já estamos programando uma agenda que não comprometa o meu convívio com o Brasil.”, confidenciou a artista.

Ivete Sangalo também saiu em defesa dos ‘coloridos’. Perguntada sobre a relação com o público GLS, a baiana disse que os amava e completou: “Toda forma de arte e amor são bem vindas”. Entre outras coisas, Veveta também falou sobre o vicio do Twitter, das atrações estrangeiras que pretende trazer para capital baiana e afirmou que a superexposição não lhe incomoda.

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No dia 4 e setembro você grava um DVD em Nova York. Como foi a concepção desse projeto? Ele tem alguma temática? E como isso influenciou na escolha do figurino e repertório? Fernanda Cezar, do Rio de Janeiro |

Fernandinha, quando pensei em gravar no Madison imaginei uma brasileira chegando por lá e arrebatando o público, não só brasileiro, mas o local. A ideia principal é levar a minha força e personalidade, aliada ao meu maior tesouro, que é a música baiana. O Brasil será a grande estrela da noite.

Você tem cantado nos shows um medley com músicas antigas, que marcaram sua carreira e são adoradas pelos fãs. Esse tipo de resgate pode se tornar cada vez mais frequente? Hits como “Adeus, Bye Bye” e “Música Pra Pular Brasileira” têm chance de entrar do repertório do Madison? Evilyn Ferreira, de Florianópolis |

Fiz uma votação muito democrática  no meu Twitter para escolher exatamente essas canções para possíveis resgates de carreira. As duas músicas que você mencionou não tiveram a mesma pontuação que outras que estarão no Madiosn. Mas pode ter certeza que as inéditas inundarão seu coração de alegria. (risos)

Ivete Sangalo topou participar do primeiro "Leitor entrevista" e fala sobre gravação em NY

Como está a maratona de ensaios para o DVD? Notícias dão conta que Shakira também participará da gravação. É verdade? Josy Teixeira |

A maratona está punk, mas é por uma boa causa. Acredito nesse projeto e sei o quanto precisa da minha dedicação. Quanto a Shakira, ela não vai estar lá conosco. Tive a chance de convidá-la, ela foi muito receptiva, mas tinha compromissos profissionais na mesma data. Vamos nos encontrar, sem dúvida, mas não no DVD.

Como pretende administrar sua vida profissional e pessoal depois da gravação do DVD no Madison Square Garden, uma vez que o número de shows fora do país deve aumentar - e muito? Priscila Molina, de São Paulo | 

Oi Priscilinha, agradeço o otimismo! (risos). Já estamos programando uma agenda que não comprometa o meu convívio com o Brasil. Vamos tentar equilibrar cada movimento.

Quais são as vantagens, cobranças e desafios para uma cantora que é considerada a artista mais bem sucedida dos últimos anos? Edilene Silva | [email protected]

Na verdade só tem coisas boas. Tento pensar que sou humana, que acerto, erro tentando acertar, e isso é comum a todos. Tenho a sorte de ter os fãs que tenho, que sempre me apóiam e estimulam que eu cresça e pense sempre grande.

Irreverente, a musa baiana contou que usa o Twitter para fofocar sobre 'coisinhas da vida'

Qual a sua religião e como você lida com as questões da alma, com as perdas? Faz algum tipo de terapia? Shirlene Vieira |

Shirlene, eu tenho muita fé em Deus, especialmente porque ele me dá provas diárias da sua existência. Não comungo rituais ou coisas do tipo, mas respeito profundamente todos eles, pois cada um tem a sua maneira de conversar com Deus. Perdi muitas pessoas que amo muito, e foi fincada na fé que tenho que consegui superar, pelo menos, a agonia de não tê-las mais por perto.

Qual a importância do Twitter para divulgação da sua carreira e o contato com os fãs? Você consegue mensurar a alegria de um seguidor quando é respondido por você? Joseneide Pereira |

Eu não só imagino a alegria de um fã, como tento fazê-lo feliz sempre dentro do possível. O Twitter foi uma descoberta muito favorável nessa nossa relação. Meus fãs podem ter um pouquinho de mim todos os dias. Posso responder as cartas que recebo, agradecer os presentes, as orações, sem falar nas ‘fofoquinhas’ que fazemos sobre coisinhas da vida. (risos). É divertido demais!

Veveta confirma que Shakira não participará da gravação no Madison Square Garden

Como é a sua relação com o público GLS? Você se sente constrangida em ter sósias como a Drag Queen Scarleth Sangalo? Edson Júnior |

Claro que amo! Sei que sou inspiração para todos e eles nem imaginam o quanto me inspiram também. Toda forma de arte e amor são bem vindas!

Você faz parte de um seleto grupo de artistas que consegue atingir todos os tipos de pessoas, independente de classe social, idade e raça. Qual o segredo para manter a chama do sucesso sempre acesa? A superexposição é algo que lhe incomoda? Ila Moraes Braz |

Ilinha, eu não consigo dissociar talento de carisma e simpatia. Sou uma pessoa que acredita nessa soma e penso que meus fãs sentem a mesma coisa. A superexposição não me incomoda, mas vamos com calma sempre e tudo sairá perfeito. Respeito é a palavra de ordem.

Mãe do pequeno Marcelo afirma que a superexposição é algo que não lhe incomoda

Depois de trazer Beyoncé para capital baiana, qual o próximo grande artista que você pensa em convidar para se apresentar na Bahia? Como surgem esses convites? São sempre idéias suas? Saulo Venceslau, de Curitiba |

Saulinho, com Beyoncé foi assim, assisti a um show dela em Nova York e fiquei muito impressionada. Depois do show liguei para Jesus e sugeri que ela viesse ao Brasil e que a produtora responsável fosse a Caco. O resto da negociação ficou a cargo dele e dos nossos sócios. Acredito que Salvador é uma cidade que, a cada dia, deve se tornar destino de grandes atrações e shows internacionais. Espero, cada vez mais, colaborar para que isso aconteça. Mas ainda não temos nada em vista.

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