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Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 17:17
- Atualizado há 2 anos
Os três policias militares presos após serem flagrados vendendo uma submetralhadora no bairro do Barbalho, em Salvador, passaram por uma audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (27). Ouvidos pelo juiz, dois deles foram liberados. Apenas um segue detido.>
Sobre os dois que foram liberados, a Polícia Militar informou que eles permanecerão afastados das atividades enquanto as apurações estiverem em andamento.>
Os três policias são soldados que trabalham na 2ª Companhia Independente (Barbalho) e foram presos em flagrante por policiais da Operação Apolo, na terça-feira (25).. A arma posta à venda é uma metralhadora 9 milímetros de fabricação artesanal. No anúncio, compartilhado em grupos de policiais, além da "macaquinha", como é também conhecido o armamento no meio policial, o comprador leva um seletor de rajada e um carregador. >
De acordo com fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a submetralhadora tinha sido negociada para um homem, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Os três soldados teriam ingressado na corporação em 2018 e estariam em estágio probatório - é o período que visa aferir se o servidor público possui aptidão e capacidade para o desempenho do cargo de provimento efetivo no qual ingressou por força de concurso público.>
Ainda de acordo com fontes da SSP, a prisão dos três soldados aconteceu por volta das 17h30, nas imediações do Forte do Barbalho. Depois de monitoramento de postagem em grupo de WhatsApp negociando venda de arma de fogo, a guarnição da 2ª CIPM/Barbalho, composta por três policias militares, foi presa em flagrante quando fazia entrega da venda ilegal de armamento (submetralhadora de produção artesanal) no local acertado. >
No momento da prisão, um dos PM estava com o armamento em seu veículo particular, quando, depois de abordado, confessou a posse e destino da arma e munições que estavam em seu poder. Não há informações sobre se o comprador foi preso.>