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Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 07:07
- Atualizado há 2 anos
O futebol é, sem dúvidas, uma paixão nacional: bastam uma bola e duas latas (para fazer uma trave) que o jogo acontece. Na praia, no asfalto, no paralelepípedo, na lama, no sol, na chuva, na quadra, na ladeira, no videogame ou na mesa de totó, o futebol está presente em nossas vidas, na nossa cultura, na nossa identidade. Nasceu um bebê? O pai corre para que o tio ou o avô não dê o primeiro uniforme, para não correr o risco de a criança torcer para o adversário.>
A torcida reza, canta, sua frio, veste a camisa do clube, chora, se decepciona, se motiva, viaja acompanhando o time, fica atenta ao dia a dia dos atletas, discute junto as resenhas, participa, extravasa. O que é essa torcida senão um espelho de nós mesmos, dos nossos amigos, filhos, vizinhos, parentes e desconhecidos, que podem se tornar momentaneamente nossos melhores amigos no momento de um gol ou ao soar o apito final que dá o título ao time do coração?>
Por que estou falando sobre essas coisas? Porque é importante destacar que o futebol vai além das competições, das partidas, das transmissões e das resenhas. O futebol é um elemento pacificador e integrador da nossa sociedade. Torcidas e times rivais não são inimigos, são protagonistas do espetáculo. A vitória, o empate e a derrota são os únicos placares possíveis nos jogos e a expectativa por algum desses resultados é que toma conta da emoção dos torcedores.>
Torcidas, comissões técnicas, gestores, árbitros, organizadores e atletas devem nos representar. E nos representar significa carregar os valores de respeito, educação, alegria com fair play, pois só assim poderemos ter as famílias presentes nos estádios, as audiências maiores nas TVs e rádios, os leitores mais ávidos pelas novidades e o melhor de tudo: as crianças assistindo a tudo isso e sonhando que, um dia, sejam elas jogadores, árbitros ou técnicos.>
Agora começa o esperado Baianão. Contaremos essas e outras histórias do futebol estadual, honrando nossos compromissos com os baianos; valorizando nossos talentos, clubes e torcidas; respeitando as instituições e os compromissos firmados, com ética, transparência e respeito mútuos. Não são somente contratos que definem nossas relações, mas os valores, o respeito, a isenção, a imparcialidade e a dedicação de centenas de profissionais.>
Aqui na terra do Senhor do Bonfim, guardião da justiça e da concórdia, nossas condutas são os nossos guias, nossas atitudes, as nossas marcas, e nosso trabalho, o nosso time.>
Que o Baianão 2017 traga muitas alegrias para todos os baianos. E que vença o melhor.*João Gomes é diretor da Rede Bahia>