Ator da Record foi morto depois de transferir R$ 85 para criminosos, diz polícia

Quadrilha usava mulheres em aplicativos para atrair vítimas e roubá-las; dois foram presos

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Publicado em 1 de março de 2024 às 12:59

Edson Caldas Barboza
Edson Caldas Barboza Crédito: Reprodução

O ator Edson Caldas Barboza foi assassinado com um tiro na cabeça depois de ser obrigado a fazer um Pix de R$ 85 para os bandidos, que ainda roubaram o relógio dele, diz a polícia. Edson estava desaparecido desde o início de fevereiro e teve o corpo encontrado nesta quinta-feira (29), em Seropédica, na Baixada Fluminense, quando dois suspeitos foram presos. A polícia diz que eles faziam parte de um grupo que já fez outras vítimas. 

Segundo o g1, a polícia acredita que Edson marcou um encontro com uma mulher em Engenheiro Pedreira e caiu em uma emboscada, sendo surpreendido pelos dois criminosos. Um dos presos confessou o crime e foi quem apontou onde estava o corpo do ator. 

O corpo encontrado tem características similares a Edson e foi reconhecido como sendo dele, mas o exame de DNA ainda será concluído para confirmar que se trata mesmo do ator. 

No dia do crime, depois de ser rendido Edson foi obrigado a fazer a transferência. Depois, foi amarrado e colocado na mala do próprio carro. Os bandidos dirigiram o carro até perto do Rio Guandu, onde o ator acabou sendo morto com um tiro na cabeça. 

Os bandidos fugiram no próprio carro de Edson, mas abandonaram o veículo na cidade de Queimados. O carro tinha marcas de sangue e de tiro. 

"Os integrantes dessa associação criminosa fizeram também outras 3 vítimas do crime de latrocínio. O modus operandi era sempre o mesmo: ou eles se utilizavam do site, de um perfil falso, e um site de troca de casais, ou se faziam passar por mulheres nas redes sociais e também atraíam as vítimas para esses encontros amorosos. Duas das 4 vítimas morreram dentro da própria casa, após marcarem encontro com essas mulheres por meio desse site", explicou ao g1 o delegado Mauro Cesar.

Os dois presos foram identificados como Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima. Um terceiro envolvido já foi identificado e é procurado. A investigação busca também identificar as mulheres envolvidas no esquema, que ajudavam a atrair vítimas A arma utilizada no homicídio foi apreendida.