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Homem que ateou fogo em ex-companheira em Fortaleza é condenado a 29 anos

Jorge Luís Santos de Carvalho foi condenado à pena máxima possível pela morte de Talita Lopes Falcão

  • Foto do(a) author(a) Rede Nordeste, O Povo
  • Rede Nordeste, O Povo

Publicado em 15 de dezembro de 2023 às 07:22

Jorge Luís Santos de Carvalho foi condenado à pena máxima possível pela morte de Talita Lopes Falcão
Jorge Luís Santos de Carvalho foi condenado à pena máxima possível pela morte de Talita Lopes Falcão Crédito: Reprodução

Jorge Luís Santos de Carvalho, de 34 anos, foi condenado a 29 anos de prisão pelo feminicídio de Talita Lopes Falcão, de 34 anos, crime ocorrido em 12 de junho último no bairro Ellery. A sessão do júri popular que o condenou foi realizada nesta quinta-feira, 14.

Os jurados aceitaram todas as quatro qualificadoras imputadas pela acusação a Jorge Luís — feminicídio, motivo torpe, emprego de fogo e que resulta perigo em comum, uso de recurso que impossibilite a defesa.

Além disso — informou o advogado Renan Bezerra, assistente de acusação — Jorge Luís foi condenado pelo crime de perseguição. Ele não poderá recorrer em liberdade e seu regime de cumprimento de pena, inicialmente, é o fechado. O advogado comemorou o fato de ser a pena máxima possível diante das acusações, mesmo tendo o réu confessado o crime.

O crime ocorreu por volta das 21 horas, em plena avenida Sargento Hermínio. Conforme os autos do processo, Jorge Luis não aceitava o término do relacionamento e já havia ameaçado Talita.

Inclusive, ele teria dito à filha do casal, de quatro anos, que iria “colocar fogo na mamãe”. Talita conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro e chegou a mudar de casa para fugir de Jorge Luis.

Talita teve 80% do corpo queimado e chegou a ser socorrida para o Instituto Dr. José Frota (IJF), mas morreu em 3 de julho. Jorge Luis foi preso em flagrante. No carro dele, foram encontrados um galão de gasolina, isqueiro e uma carta.

Celeridade no julgamento

Nas redes sociais, a vice-governadora e secretária das Mulheres, Jade Romero (MDB), fez menção ao julgamento, agradecendo o "empenho" dos órgãos que compõem o Programa Tempo de Justiça de Mulher por levar o caso a júri em tempo "recorde".

Entre a denúncia e a sentença, foram 185 dias, citou a vice-governadora. "Seguiremos trabalhando na prevenção deste tipo de violência, mas dando respostas rápidas quando uma de nós for vitimada", afirmou.

A iniciativa Tempo de Justiça visa garantir celeridade no andamento de processos de crimes contra a vida que tenham autoria conhecida. No caso do Tempo de Justiça Mulheres, a meta é que os casos sejam julgados em até 400 dias. As informações são do Jornal O Povo.