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Museu no Rio recua de 'teste' e decide não expor pijamão inflável de Getúlio Vargas

Museu da República está expondo alguns itens do acervo ligados ao ex-presidente Getúlio Vargas por ocasião do 71º aniversário de seu suicídio

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 23:15

Pijamão de Getúlio
A obra inflável 'Pijamão de Getúlio' Crédito: Reprodução/ X

O Museu da República no Rio de Janeiro está no centro de uma polêmica envolvendo o suicídio do ex-presidente do Brasil Getúlio Vargas - ato que completa 71 anos neste domingo (24). Para marcar a data, alguns itens do acervo ligados a Getúlio estão sendo expostos no Palácio do Catete, onde funciona o museu. 

O “Quarto de Getúlio”, um espaço da exposição que é muito procurado pelos visitantes, foi temporariamente fechado ao público para uma reforma, e, segundo o museu, optou-se, por isso, expor no andar térreo o pijama original utilizado pelo presidente no dia de sua morte, juntamente com sua máscara mortuária, produzida pelo escultor Flory Gama a pedido da família Vargas.

Uma nota do próprio museu divulgada nesta sexta-feira (22) explica a parte polêmica: "Contrapondo-se ao peso dramático dessas peças, a Comissão [de Exposições do Museu da República] propôs utilizar na data celebrativa uma peça lúdica, também parte do acervo do museu: um pijamão inflável, réplica gigante da peça original. A obra, de Clarissa Campello em parceria com Leidiane Carvalho, foi premiada pelo concurso 'Interferências Urbanas 2008', com apoio cultural do Oi Futuro, e foi posteriormente doada ao Museu da República".

Bastou para que a confusão se instalasse, porque muitos que viram o que o museu está chamando de teste não gostaram da ideia. Choveram comentários negativos nas redes sociais: "E esse pijamão de getulio pqp bom dia rio de janeiro", post que está com mais de 21 mil curtidas no X e 1,7 mil compartilhamentos. "Bizarro. Alguém no Rio de Janeiro teve a ideia GENIAL de fazer um pijamão inflável gigante do Getúlio Vargas incluindo a marca de bala de seu suicídio. Tem dia que o brasileiro tá de parábens", postou outro perfil.

Segundo o Museu da República, nesta semana, "os testes para a viabilização técnica do uso do pijamão, no pátio interno do Palácio do Catete, geraram repercussão e consequentemente interesse da mídia, criando, no entanto, ruídos e informações desencontradas, precipitadamente divulgadas, acerca do trâmite para liberação da instalação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Informamos que não houve nenhuma notificação do Iphan sobre a instalação".

"Com limitações técnicas referentes à ventilação e sustentação da peça, a direção do Museu da República opta por não colocá-la em exposição. A programação para esta data, anualmente lembrada pelo Museu, segue com os outros itens do acervo referentes ao ex-presidente", encerra a nota da instituição.

O “pijamão de Getúlio” é uma obra de Clarissa Campello, em parceria com Leidiane Carvalho.