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Juiz relatou situação do presídio em que 26 presos foram mortos durante rebelião
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 10:28
- Atualizado há um ano
Presos no telhado do presídio (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)O juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, disse que gravações dos presos que comandaram a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz mostram "várias cabeças decapitadas espalhadas no pátio" do presídio. "Relatos de agentes e policiais falam que eles já destruíram o bloqueador de celular e estão controlando todos os pavilhões."
Para Santos, a situação era "previsível". "Desde março de 2015 que há pavilhões com celas sem grades. Então, dentro os presos já comandavam. O Estado controlava só os muros", disse. "Alcaçuz é semi-destruído e agora eles devem terminar de destruir. Sempre houve notícia de que eles tinham armas lá dentro. Não é de hoje", acrescentou.Presos tiveram cabeças decapitadas e corações arrancados em presídio de RoraimaSegundo ele, o presídio Rogério Coutinho Madruga, inaugurado em 2011 no mesmo terreno de Alcaçuz, era onde estavam mantidos presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), enquanto o pavilhão 4 da unidade vizinha é reduto do Sindicato RN, facção ligada ao Comando Vermelho.