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IAPI e a cobiça do tráfico: região vive na tensão após crescimento da violência e morte de PM

Confira os destaques da semana na coluna (IN)Segurança, de Bruno Wendel

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 05:00

Enquanto algumas famílias ainda celebram a chegada de 2024, outras sofrem a dor de enterrar pais, mães, filhos, todos, vítimas da violência de Salvador e Região Metropolitana. Foram 14 pessoas assassinadas somente nos três primeiros dias do ano, segundo o Instituto Fogo Cruzado (IFC). E uma das vítimas foi o policial militar Guilherme Alves Pinheiro, de 25 anos. Ele foi atingindo durante confronto contra traficantes do no IAPI – o bairro é disputado pelas facções Comando Vermelho (CV) e Bonde do Maluco (BDM). Ainda de acordo com o IFC, foram 20 pessoas baleadas e 16 tiroteios registrados até agora. Se iniciamos assim, imaginem daqui a um mês? A coluna pediu um posicionamento a Secretaria de Segurança do Estado (SSP/BA) e as Polícias Civil e Militar, mas até o momento não houve resposta.

Polícia Militar
Polícia Militar Crédito: Divulgação

IAPI e a cobiça do tráfico

O bairro do IAPI é uma das regiões mais cobiçadas pelas organizações criminosas. E esse desejo vai além do lucro das bocas-de-fumo. É uma questão estratégica. Os becos e vielas obrigam os policiais a desembarcarem das viaturas, dificultando a ação. Um outro fator é possibilidade dos traficantes fazerem reféns os próprios moradores em caso de fuga entre as inúmeras casas, uma colada a outra. A situação é a mesma em outras comunidades como Alto das Pombas e o Tancredo Neves, que necessitam não só que o Estado empregue a força, mas também aplique políticas públicas para melhoria da qualidade de vida e segurança de quem vive.

Bar no IAPI foi cenário de troca de tiros
Bar no IAPI foi cenário de troca de tiros Crédito: Arisson Marinho/CORREIO