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Documentário sobre representante da ONU brasileiro morto em Bagdá é um dos destaques
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2009 às 16:25
- Atualizado há um ano
A 25ª edição do Festival de Cinema Independente de Sundance começa na quinta-feira (15) e vai até 25 de janeiro, na estação de montanha Park City, em Utah. Já estão programados mais de 100 filmes durante ao dez dias de evento. Brasileiros como Seu Jorge, Márcio Garcia, Rodrigo Santoro participam do evento que terá com um dos pontos altos, a exibição do documentário sobre a história do representante das Nações Unidas brasileiro morto durante um atentado a Bagdá em 2003, Sérgio Vieira de Mello.
Cenas do documentário 'Sérgio' que será exibido no Festival de Sundance(Foto: Divulgação)
A produção espanhola 'Carmo' traz em seu elenco os brasileiros Mariana Loureiro, Seu Jorge e Márcio Garcia. Outro filme que traz um nome brasileiro é 'I love you Phillip Morris'', protagonizado por Jim Carrey. Na história o ator vive um relacionamento gay com o brasileiro Rodrigo Santoro.
Outro destaque é o documentário 'Sérgio' que conta a história do representante do alto comissariado das Nações Unidas, o brasileiro Sérgio Vieira Mello, que morreu após atentado de um carro-bomba ao prédio da ONU em Bagdá.
Carmo: produção espanhola tem elenco com presença de brasileiros(Foto: Divulgação)
No total são 118 filmes, de ficção ou documentários, integram o programa desta edição do festival fundado por Robert Redford. De todas as obras, 64 estarão em competição, que reúne 16 filmes por categoria: ficção americana, documentário americano, ficção internacional e documentário internacional.
Rodrigo Santoro e Jim Carey terão um relacionamento gay no filme que será exibido no festival(Foto: Divulgação)
Entre a diversidade dos temas abordados nos filmes deste ano, foram selecionados documentários e ficções que vão desde o estilo de barbearias dos negros americanos aos desastres ambientais na Amazônia, passando por uma crônica do grupo dos anos 60 The Doors.
'Os filmes deste ano não respondem a apenas uma definição. Pelo contrário, temos uma mescla de gêneros, um cruzamento de fronteiras, de gerações, socioeconômicas e de gostos', afirma o diretor do festival, Geoffrey Gilmore.
A crise econômica dos Estados Unidos também tem amedrontado os organizadores da festa que acreditam que o festival terá menos festas e um clima menos relaxado que o normal. Vários estúdios reduziram ao mínimo as atividades que organizam à margem do festival de Sundance em Park City. Com as dificuldades econômicas não se descarta uma redução do número de espectadores. 'Não ficaria chateado com menos pessoas. O que me interessa é saber quais filmes serão exibidos e o que representam', disse Robert Redford ao jornal local Salt Lake Tribune.
Nos últimos anos o festival ganhou popularidade entre produtores e executivos dos grandes estúdios de Hollywood, que atualmente contam, em sua maioria, com uma divisão especial para produzir filmes de pequenos orçamentos.
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(Com informações do G1)