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Carmen Vasconcelos
Publicado em 25 de novembro de 2020 às 10:53
- Atualizado há 2 anos
Ela já foi considerada pela revista Forbes uma das 20 Mulheres Mais Poderosas do Brasil (2019) e pela Most Influential People of African Descent (MIPAD) como uma das 100 afrodescendentes abaixo de 40 anos mais influentes do mundo. Sócia fundadora do Movimento Black Money, Nina Silva será a entrevistada de Flávia Paixão nessa quarta, 25, às 18h, na live Empregos e Soluções na página do Jornal Correio, no Instagram. >
Quem aprecia o poder dessa mulher nas capas de revistas talvez ignore a luta que sempre permeou sua vida, desde a infância, quando o exemplo da irmã mais velha a fez compreender a importância da educação para transformar a vida de meninas e meninos negros. Marina ou Nina se graduou em Administração na Faculdade Federal Fluminense, mas desde muito cedo precisou trabalhar para ajudar em casa. No primeiro emprego, foi apresentada à tecnologia, inicialmente, porque o namorado havia chamado atenção para o retorno financeiro da área, depois passou a dominar a área. Sem conhecer muito de Tecnologia da Informação, Nina começou a fazer a parte da implementação de um sistema integrado de gestão empresarial, o ERP da SAP. “Eu fui por causa do benefício econômico, pura e simplesmente, sem ser romântica. Mas percebo quanto de resiliência e transformação havia ali”, completa.>
Nina começou a aprender sobre aquela nova realidade sem cursos, como autodidata, afinal a formação chegava a custar cinco vezes o salário que ganhava e só teve acesso à bolsa de estudo tempos depois. Decidida, ela foi morar nos Estados Unidos, mais especificamente em Nova York. A experiência adquirida nas comunidades negras norte americanas a levaram a compreender a importância dos negócios para a população negra. >
A dedicação e as cobranças tiveram um preço: a estafa e a síndrome de burnout. “A busca pela perfeição me levava a picos de estresse, além da falta de retorno financeiro, o que não acontecia com os demais homens brancos que ocupavam cargos similares ao meu. Isso tudo me fez chegar ao burnout”, completa. >
De volta ao Brasil, ela ainda pensou em começar o próprio negócio, mas faliu. A persistência a fizeram avançar e para saber mais dessa história de superação, só assistindo a live Empregos e Soluções nessa quarta.>