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Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2024 às 11:36
Mais de uma década depois, especificamente 13 anos, os moradores de Paripe, em Salvador, puderam abraçar e conhecer a dupla Patati e Patatá, desta vez, os verdadeiros palhaços - e sem fazer a palhaçada de enganar as crianças. >
Um meme reconhecido no país inteiro surgiu do Brasil Urgente Bahia, programa policial local da Band, no dia 8 de dezembro de 2011, feriado de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da cidade de Salvador. >
O reencontro aconteceu justamente com o mesmo repórter, Ícaro Almeida, no mesmo programa e com alguns personagens que surgiram no vídeo original na frente do Paripe Hall, palco que queria o quase-show.>
A mulher que ficou famosa por ter desmaiado com a notícia do falso Patati Patatá foi identificada como Dona Geruza, que finalmente conheceu os palhaços verdadeiros e ficou emocionada: 'Minha mão tá gelada'.>
Enquanto isso, Mariluce, a mulher que gritava "Calma, gente" em 2011, era aclamada em uma escola municipal pelos estudantes que recordavam o meme da década. "Não é falso, não. São verdadeiros, gente", brincou.>
O programa ainda achou Junior, o menino que falava indignado, que os palhaços falsos estavam cobrando R$ 50 mil para iludir a cabeça das crianças. "Foi um fato inesperado. Eu, pequeno, correria, pagamos o ingresso, não apareceram os falsos Patatis, porque isso é uma injustiça, iludindo a cabeça das crianças", brincou.>
Em 2020, o CORREIO chegou a entrevistar alguns personagens que fizeram parte da história que saiu da Bahia e tomou conta da internet brasileira. >
“Não tive o meu dinheiro de volta, não teve o show, e ficou por isso mesmo. Iasmim agora vê o vídeo, entende, porque eu expliquei a situação, mas até hoje fala que ela queria tanto ter assistido ao show e não pôde”, conta Vivian Sodré, mãe de Iasmin que, na época, tinha 2 anos. >
Já Ícaro, lamentou ter feito parte de uma situação cômica, já que muitas pessoas que pagaram pelos ingressos, na verdade, eram de baixa renda da capital baiana. >
"Para mim, não teve graça nenhuma porque você sabe o nível de pobreza de algumas pessoas no Subúrbio. E ali em Paripe o que deu para perceber é que tinha gente ali que não tinha nem o que comer direito. Uma grana para uma população de baixa renda que pode ser usada para pagar um aluguel, para comida", disse. >