David Copperfield é acusado de má conduta sexual por 16 mulheres, diz jornal

Levantamento sobre o mágico americano foi feito pelo diário britânico 'The Guardian'

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Publicado em 15 de maio de 2024 às 21:32

David Copperfield
David Copperfield Crédito: Reprodução/Instagram

O ilusionista americano David Copperfield já foi acusado por 16 mulheres de envolvimento em má conduta sexual e comportamento inadequado, de acordo com investigação do jornal britânico "Guardian" nos EUA. As acusações contra o ilusionista de 67 anos vão desde o fim da década de 1980 até 2014.

Em mais da metade das acusações, as vítimas disseram ter menos de 18 anos à época dos incidentes. Algumas disseram que tinham apenas 15 anos, embora ele talvez não soubesse a idade delas. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.

As acusações contra ele incluem alegações de que ele drogou três mulheres antes de ter relações sexuais com elas, quando elas se sentiram incapazes de consentir.

O "Guardian" dos EUA examinou entrevistas com mais de 100 pessoas e registros judiciais e policiais. As mulheres que fizeram acusações sobre o comportamento de Copperfield o conheceram por meio do seu trabalho como um dos artistas de maior sucesso do mundo. Uma das 16 mulheres, Brittney Lewis, veio a público em 2018 com alegações de que o artista a drogou e agrediu sexualmente em 1988, quando ela era uma modelo de 17 anos. Copperfield negou as acusações.

Uma outra mulher disse ao "Guardian" que teve uma experiência semelhante, alegando que ela e uma amiga estavam drogadas e que ambas foram incapazes de consentir que o ilusionista fizesse sexo com cada uma delas.

Algumas das mulheres disseram ao "Guardian" que foi apenas após o movimento #MeToo que se sentiram capazes de falar sobre as suas alegadas experiências com Copperfield. Questionado sobre as acusações, Copperfield negou qualquer tipo de irregularidade.

Os seus advogados disseram ao "Guardian" que ele "nunca agiu de forma inadequada com ninguém, muito menos com menores de idade". Eles disseram que uma representação "verdadeira" de Copperfield descreveria sua "bondade, timidez e tratamento de homens e mulheres com respeito". Eles também disseram que já houve "numerosas alegações falsas" contra o cliente e que Copperfield nunca foi indiciado.

A investigação do "Guardian" destacou temas comuns entre as alegações: várias mulheres disseram que Copperfield prometeu ajudá-las nas suas carreiras de modelo ou na indústria do entretenimento e que ele tentou manter contato com elas e com os seus pais.

Separadamente, Copperfield voltou aos holofotes por causa de sua associação com Jeffrey Epstein, o magnata americano acusado de tráfico sexual de menores que se matou na prisão de Nova York em 2019.

Copperfield estava entre as pessoas de destaque mencionados em documentos judiciais relacionados a Epstein que foram abertos em janeiro. A inclusão do nome de Copperfield não significa que ele cometeu um crime.