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Entenda como é feita a transfusão de sangue em animais

O procedimento pode salvar a vida do pet em casos de emergência

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 19 de maio de 2025 às 07:09

A transfusão de sangue pode ajudar a salvar a vida do seu animal de estimação (Imagem: Chendongshan | Shutterstock)
A transfusão de sangue pode ajudar a salvar a vida do seu animal de estimação Crédito: Imagem: Chendongshan | Shutterstock

Assim como os humanos, cães e gatos também podem precisar de transfusão de sangue para sobreviver a diversas emergências. Segundo a médica-veterinária Mariana Belloni Teixeira, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da faculdade Anhanguera, trata-se de um procedimento seguro e fundamental em casos específicos. 

“A transfusão pode ser necessária quando o animal sofre uma grande perda sanguínea, como em casos de atropelamento, anemias severas, intoxicações ou doenças infecciosas, como a erliquiose (doença do carrapato). O sangue doado pode literalmente salvar uma vida”, explica.

Processo de transfusão de sangue

Antes da transfusão , o veterinário realiza exames laboratoriais para confirmar a real necessidade e determinar o tipo sanguíneo do animal, já que cães e gatos possuem tipos diferentes de sangue, e a compatibilidade é fundamental para evitar reações adversas. 

O processo de transfusão em pets é muito semelhante ao dos humanos, com etapas essenciais. “Inicialmente, é feita a identificação da necessidade do procedimento por meio de exames clínicos e laboratoriais, seguida da tipagem e testes de compatibilidade. Nos cães, são identificados antígenos como DEA 1.1; nos gatos, os tipos mais comuns são A, B e AB. Um teste cruzado também é feito para evitar rejeição. O passo seguinte é a coleta do doador, realizada por punção da veia jugular”, explica a veterinária Mariana Belloni Teixeira.  

A especialista aponta que, em média, um cão pode doar até 450 ml de sangue, e um gato, cerca de 50 ml. O sangue é administrado lentamente por via intravenosa, com acompanhamento clínico constante para evitar reações adversas.

“Durante o processo, é feito monitoramento da temperatura, frequência cardíaca e pressão arterial do animal receptor. Sinais como vômitos, tremores ou alterações na respiração devem ser observados, já que podem indicar uma reação transfusional”, explica a veterinária.  

Para ser um doador de sangue, o animal precisa atender a alguns critérios (Imagem: Rawpixel.com | Shutterstock)
Para ser um doador de sangue, o animal precisa atender a alguns critérios Crédito: Imagem: Rawpixel.com | Shutterstock

 Critérios para o animal doar sangue

Para garantir a segurança do procedimento, os animais doadores devem seguir alguns critérios:

Cães

  • Ter entre 1 e 8 anos;  
  • Pesar mais de 25 kg;  
  • Estar com as vacinas e vermífugos em dia;  
  • Ser dócil e saudável, sem doenças infecciosas ou crônicas;  
  • Fazer exames laboratoriais antes de cada doação.  

Gatos

  • Ter entre 1 e 7 anos;  
  • Pesar mais de 4,5 kg;  
  • Ser FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e FeLV (Feline leukemia virus) negativos;  
  • Estar com controle parasitário em dia;  
  • Ser tranquilo e habituado ao manuseio.  

 A doação de sangue não traz riscos ao doador quando feita com os devidos cuidados . O animal é liberado após a coleta e pode voltar à rotina normal no mesmo dia. 

Por Camila Crepaldi