Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Carlos Alberto Parreira trata câncer e apresenta 'excelente resposta'

Ex-treinador da Seleção está em tratamento há quatro meses

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 19:13

Parreira
Carlos Alberto Parreira foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin  Crédito: Lucas Figueiredo/CBF

Campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Carlos Alberto Parreira está há quatro meses tratamento quimioterápico depois de descobrir um câncer. Ano passado, o ex-treinador recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, e, segundo informou a família à CBF, "vem apresentando excelente respostas".

A informação foi divulgada pela CBF nesta sexta-feira, 12. A família do treinador tetracampeão e a equipe médica do Hospital Samaritano que o acompanha afirmam que Parreira continua "evoluindo positivamente aos tratamentos e agradecem a todos pela preocupação e carinho". Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático.

Parreira, de 80 anos, estava há um tempo considerável sem fazer uma aparição pública até a semana passada, quando deu entrevistas para falar sobre o amigo Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu na última sexta-feira, aos 92 anos. Notou-se, nas entrevistas, que Parreira estava muito magro, com ralos cabelos brancos e aparência debilitada.

O ex-treinador e ex-coordenador da seleção brasileira foi ao velório se despedir de Zagallo no último sábado, na sede da CBF, no Rio. Ele apareceu no fim do evento, acompanhou a missa e foi embora sem dar entrevistas. Uma semana depois, a família decidiu tornar público o tratamento de Parreira contra o câncer.

O carioca participou de dez Copas do Mundo por cinco seleções diferentes: Arábia Saudita, Brasil, Emirados Árabes, Kuwait e África do Sul. É ele o técnico brasileiro que mais dirigiu seleções estrangeiras, com dez passagens. Entre 1970 e 2014, foram sete participações em Mundiais, como preparador, técnico e coordenador.

Seu último capítulo em Copas foi a leitura da fatídica carta da misteriosa "Dona Lúcia", lida após o 7 a 1 protagonizada pela Alemanha, maior vexame da história da seleção brasileira. A carta era acrítica e adulava o técnico e amigo Felipão.

No passado, Parreira escreveu ao Estadão uma coluna em que considerava que eram grandes as chances de o Brasil ganhar a Copa do Mundo do Catar, vencida pela Argentina.