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IDOR coloca ciência médica brasileira em destaque no mundo

Mantido pela Rede D'Or, instituto tem pesquisadores no top 5 dos principais rankings globais  

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  • Do Estúdio

Publicado em 14 de março de 2023 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Fotos: divulgação/IDOR

O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem como principal mantenedora a Rede D’Or, maior empresa de saúde privada da América Latina. “Desde o início, mobilizamos recursos e estimulamos nossos pesquisadores a contribuir com soluções para desafios atuais e futuros, com o objetivo de melhorar a condição de vida das pessoas”, diz Fernanda Tovar-Moll, médica radiologista, presidente do IDOR e cofundadora da instituição ao lado do neurologista Jorge Moll Neto, atual presidente do Conselho de Administração do IDOR.   

Além da pesquisa, a instituição atua nos pilares de ensino, com programas de doutorado, pós-graduação e cursos graduação na Faculdade IDOR de Ciências Médicas (Rio de Janeiro) e na Faculdade Unineves (João Pessoa), além de Programas de Residência Médica presentes em diversos outros estados, como São Paulo, Maranhão e Bahia.  

O IDOR desenvolve ainda uma ampla lista de atividades de educação médica (Congressos, Simpósios, Meetings e Cursos) que impactam milhares de profissionais da saúde em todo o País.  

O Instituto também se dedica à área de inovação na saúde, sendo credenciado desde 2022 como Unidade EMBRAPII de Biotecnologia Médica, além de possuir sua própria agência de inovação, o Open D’Or, uma iniciativa voltada a facilitar soluções na área hospitalar e da saúde.   

Prestígio internacional   

Segundo o Scival, plataforma da Elsevier que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos, o IDOR ocupa a 5ª posição no mundo em Fisiologia Humana (publicações de Medicina Intensiva), à frente de instituições como a Universidade de Oxford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). E essa é uma das posições de destaque que o Instituto ocupa. 

Alguns de seus pesquisadores estão ranqueados entre os cinco mais proeminentes do mundo em suas áreas de atuação, como transtornos psiquiátricos, terapia intensiva e septicemia.   

Em menos de duas décadas, a excelência em pesquisa desenvolvida no IDOR viabilizou a publicação de mais de 1.800 artigos em revistas científicas internacionais, que renderam mais de 33 mil citações.   

Pesquisadores de instituições estrangeiras também reconhecem o trabalho feito pelo IDOR no Brasil. Um exemplo é Jerold Chun, médico e neurocientista dos Estados Unidos, reconhecido por seus estudos sobre Alzheimer, esquizofrenia e hidrocefalia.“O impacto do IDOR vai além da comunidade acadêmica brasileira, pois suas pesquisas têm relevância global e são citadas em inúmeras publicações internacionais”, avalia.    Além da produção de artigos científicos, o IDOR tem como meta que suas pesquisas em saúde tenham impacto prático no Brasil e no mundo. Uma das métricas utilizadas para medir isso é o Field Weighted Citation Impact (FWCI), índice que posiciona a instituição ao lado de outras de renome internacional (ver inf.).   

Isso deve-se, em grande parte, à contribuição do IDOR durante a pandemia de covid-19. O time de pesquisadores assumiu um papel de liderança no país, conduzindo os ensaios clínicos que possibilitaram a rápida aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca – por meio do acompanhamento de 3.900 voluntários no Rio de Janeiro e em Salvador – além de participar dos estudos com os imunizantes da Clover Biopharmaceuticals e Coronavac/Butantan.   

Da pesquisa à prática   

Reunindo mais de 100 pesquisadores de diferentes especialidades, o IDOR produz pesquisa em 12 áreas, entre as quais neurociência, oncologia, patologia, pediatria, gastroenterologia, medicina intensiva, infectologia, hematologia e terapia celular.   

Presente em 9 estados do país, o instituto cresce de forma integrada à expansão da Rede D’Or, beneficiando-se da capilaridade do grupo, que conta com 72 hospitais e 56 clínicas de oncologia em todo o país. Além dos projetos próprios e em parceria com universidades do Brasil e do exterior, o IDOR também participa de ensaios clínicos globais patrocinados pela indústria farmacêutica.   

Ciência de dados   Exemplo disso é o trabalho coordenado pelo médico intensivista e pesquisador de renome internacional Fernando Bozza, que estuda, entre outros temas, o aumento da resistência antimicrobiana, especialmente nas UTIs.  “A Rede D’Or tem mais de 2.500 leitos de UTI no Brasil. Com técnicas avançadas de machine learning e big data, estamos integrando esse grande volume de dados, que são analisados por uma inteligência artificial capaz de identificar precocemente os pacientes com maior risco de contrair infecções causadas por bactérias multirresistentes, além de ajudar os médicos na melhor prescrição de antibióticos”, explica.  Avanços no Nordeste  

Salvador é o principal polo de pesquisa do IDOR no Nordeste. No Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC), no Hospital São Rafael, as pesquisas com células-tronco avançam para contribuir no diagnóstico e tratamento de doenças genéticas, transtornos do espectro autista, lesões neurológicas, doenças crônicas cardíacas, entre outras. Na área de oncologia, destacam-se os estudos com CAR-T Cell, uma grande inovação em terapia celular, especialmente para pacientes com Linfoma Não Hodgkin (LNH).      Sede do IDOR em Salvador  “O IDOR sai na frente por ter essa integração com hospitais de diferentes perfis e particularidades. No São Rafael, fazemos pesquisas de ponta em Terapia Celular; no Hospital Cárdio Pulmonar, temos pesquisadores dedicados aos temas críticos da cardiologia; e no Hospital Aliança, as áreas de pediatria e hepatologia são muito fortes. Não há competitividade, mas, sim, complementaridade entre as equipes multidisciplinares”, ressalta o hepatologista Raymundo Paraná, diretor-médico do Hospital Aliança.  Salvador é o principal polo de pesquisa do IDOR no Nordeste. No Hospital Aliança, as áreas de pediatria e hepatologia são muito fortes Pesquisador de prestígio com publicações importantes na área de hepatologia, Paraná dedica-se ao estudo de vários temas, incluindo hepatites virais, esteatose hepática não alcoólica, câncer de fígado e lesões hepáticas induzidas por ervas (HILI - Herb-Induced Liver Injury). Este último, um assunto atual e polêmico. “Estamos criando um banco de dados com os casos de toxicidade por ervas ou medicamentos – entre eles, fórmulas para emagrecimento – com o objetivo de ajudar a assistência e gerar conhecimento sobre o uso inadequado dessas substâncias”, explica. 

“Quando trazemos a pesquisa para dentro do hospital, a melhora na qualidade assistencial é inegável, e isso beneficia a população. Por isso é fundamental criarmos uma interface cada vez mais próxima com o IDOR, ampliando vagas de residência médica, estimulando o ingresso dos jovens em nossos programas de mestrado e doutorado para, assim, fortalecer cada vez mais a capacitação profissional e a pesquisa científica na Bahia”, conclui.  

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