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Homem é sequestrado e mantido como escravo para doar sangue no Camboja

A vítima, homem chinês, acreditou em um anúncio de emprego falso e estava em cativeiro desde agosto de 2021

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 19:54

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

Um homem chinês de 31 anos foi sequestrado e mantido em cativeiro por seis meses no Camboja, sob condição de "escravo de sangue". Ele passou o período deitado, e cercado por quatro guardas. O material era recolhido para ser vendido online desde agosto de 2021, de acordo com a Embaixada da China no Camboja.

O único período em que o homem teve uma "pausa" foi no dia 12 de fevereiro deste ano, quando deu entrada em um hospital, à beira da morte, com braços cobertos de hematomas e marcas de agulhas. A vítima passou três dias internada, apresentou melhora no quadro de saúde e recebeu a visita de funcionários da Embaixada da China.

Em nota publicada nesta quarta-feira (21), foi dito que a polícia cambojana abriu uma investigação sobre o crime, que será realizada com a cooperação dos agentes chineses.

Relato

O homem relatou, a veículos da imprensa local, que havia se recusado a participar de um esquema de fraude, mas a quadrilha descobriu que ele era órfão e não teria como pedir resgate. Decidiu, então, usá-lo como "escravo de sangue".

Ele contou ainda que foi atraído pela região onde tudo aconteceu após um falso anúncio de emprego. O homem trabalhava como segurança em empresas de Shenzhen e Pequim, e se mudou para a região autônoma de Guangxi Zhuang, no sul da China, onde foi sequestrado por uma gangue e levado para o Camboja.

Na cidade de Sihanoukville, para onde foi levado, a vítima foi vendida por US$ 18,5 mil (equivalente a R$ 95,6 mil) para outra gangue que administrava uma empresa de fraudes online. Também relatou que foi ameaçado de ter os órgãos retirados para a venda, e que havia outros sete sequestrados onde ele estava.

A embaixada chinesa no Camboja informou, em seu site, que pediu à polícia cambojana prioridade no caso, e alertou que, caso desejem trabalhar no Camboja, os chineses devem seguir os canais formais de contratação.