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Hugo Brito
Publicado em 27 de março de 2019 às 08:48
- Atualizado há um ano
Os novos smartphones Zenfone Max Shot e Max Plus (M2) foram lançados em um evento em São Paulo. Diferentemente dos outros lançamentos da taiwanesa Asus no Brasil, o evento teve um tom mais formal e foi carregado de uma arrastada atmosfera política. O motivo foi o anúncio que ultrapassou o design e as funcionalidades dos novos aparelhos. A Asus, a chinesa USI e a americana Qualcomm anunciaram que dentro dos novos aparelhos estava uma novidade mundial e que traria ganhos econômicos para ao Brasil. Tudo junto
O chip que está dentro dos novos telefones traz uma tecnologia chamada de SiP – System in Package. Dentro dele está o processador de 8 núcleos, o processamento de áudio, o sistema de gerenciamento de energia e a parte mais complexa de um smartphone a de transmissão e recepção de sinais. Com essa super integração além da diminuição de tamanho, que permite acomodar dentro do aparelho mais bateria, memória e câmeras mais potentes, o SiP traz agilidade para o fabricante que pode evoluir na criação de novos modelos com mais facilidade sem ter que desenhar toda a infraestrutura do aparelho do zero a cada nova linha de equipamentos.
Brasil na cadeia global dos semicondutores
O motivo de tantos políticos no evento foi o anúncio de que uma fábrica para a produção do multichip SiP será montada no país. O investimento é de cerca de 200 milhões de dólares. A nova unidade de fabricação será instalada em Jaguariúna, São Paulo, e deve começar a operar em 2020 gerando entre 800 e 1.000 empregos. Segundo Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, essa fábrica coloca o Brasil na cadeia mundial de valor da indústria de semicondutores. O país, continua ele, gasta anualmente mais de 20 bilhões de dólares importando chips e passar a fabricar um de uma nova e inédita tecnologia e aplicação como o SiP, vai ajudar no equilíbrio da balança comercial do setor de tecnologia. Os primeiros chips devem começar a ser produzidos no final do ano que vem.
Hambúrguer sem parar
Há dezoito anos no mercado a empresa de pagamento remoto “Sem Parar”, primeira que trouxe a tecnologia de pagamento com RF ID (Radio Frequency Identification - Identificação por Radiofrequência – aqueles adesivos que colados nos vidros dos carros são detectados por antenas em cancelas dos shoppings e pedágios) está ampliando a sua atuação. Além dos mil estacionamentos credenciados no país os seus 5.5 milhões de clientes já podem pagar combustível e comprar hambúrgueres sem nem pegar na carteira. São 650 postos da rede Shell e BR onde basta parar o carro, abastecer e ter o valor debitado na conta e agora, em uma parceria que está sendo testada em São Paulo, os drive-thrus de alguns restaurantes do McDonald’s também passaram a possibilitar o débito direto. Tanto os clientes que optam por pré-pago quanto os que preferem receber as faturas no final do mês estão testando o novo sistema. 46% dos clientes já usam os adesivos RFID presos aos vidros dos carros para pagar outros serviços que não apenas estacionamentos e pedágios. Para quem está em Salvador o sistema deve estar disponível em breve.