Casal é condenado por abusar e vender filho de 9 anos a rede de pedófilos

Os dois foram condenados a 12 anos de prisão

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  • Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 11:04

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: AFP

Um casal alemão foi condenado a 12 anos e meio de prisão por forçar à prostituição o filho de nove anos para uma rede de pedofilia na Internet onde, em troca de dinheiro, dava a criança a pedófilos de vários países europeus para relações sexuais.

A mulher conhecida como Berrin T., 38, vivia com o seu namorado, Christian L., 39, em Staufen, nas proximidades da cidade de Freiburg, no sul da Alemanha. O casal assumiu ter vendido a criança para pedófilos através da deep web durante desde 2015. Além disso, eles admitiram também terem abusado sexualmente da criança.

O tribunal de Freiburg condenou, nesta terça-feira (7), a mulher a 12 anos e meio de prisão, enquanto Christian L. – que já tinha sido condenado no passado por abuso infantil – foi sentenciado a uma pena de 12 anos seguidos de prisão preventiva. 

O julgamento teve início em junho, quando a criança tinha nove anos de idade. O casal ainda foi acusado por quase 60 crimes, incluindo prostituição forçada, abuso sexual agravado, violação, intimidação verbal, escravidão e distribuição de pornografia infantil.

Berrin e Christian terão de pagar uma indenização no valor de 42.500 euros por danos ao garoto e a uma menina de três anos, que também teria sido abusada, de acordo com a BBC News.

As autoridades alemãs se pronunciaram sobre o caso e afirmam que este é um dos mais horríveis casos de abuso infantil que já testemunharam, principalmente porque a própria mãe da criança servia de cúmplice dos abusos. 

A polícia descobriu a rede de pedofilia em setembro de 2017, com a ajuda de uma denúncia anônima. O caso levou ao julgamento mais seis homens, sentenciados a penas de prisão entre os oito e dez anos. 

Entre os acusados estão um militar do exército alemão acusado de violentar uma criança e divulgar os vídeos online; um homem de 44 anos que teria questionado a possibilidade de o violar e, em seguida, matar a vítima; um homem suíço que afirma ter pago 50 euros ao casal para ter relações sexuais com o menino e um outro cidadão espanhol.