Freio de mão puxado: Bahia venceu só dois dos oito jogos em 2019

Tricolor tem pior início como mandante desde 1995

Se nos primeiros dias do ano alguém contasse ao torcedor do Bahia como seria o início de temporada do tricolor, talvez nem o mais pessimista deles acreditaria. Sem vencer há quatro jogos - seja com equipe titular, reserva ou time B, o Esquadrão tem transformado a expectativa da torcida em frustração.

Nos oito primeiros jogos que fez em 2019, o Bahia conquistou apenas dois triunfos, 7x1 sobre a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano, e 3x1 no Santa Cruz, na segunda rodada do Nordestão. A campanha tem ainda quatro empates e duas derrotas.

Para piorar o quadro, a equipe de Enderson Moreira não tem conseguido mostrar força dentro dos seus domínios. Com a derrota para o Liverpool do Uruguai por 1x0, na quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, o Bahia amargou o segundo revés em casa e alcançou seu pior início nos últimos 24 anos. 

Até aqui foram cinco jogos na Fonte Nova, com apenas um triunfo, dois empates e duas derrotas. A campanha é semelhante à de 1995, quando o tricolor também venceu apenas um jogo, só que perdeu três e empatou um, entre Campeonato Baiano e Copa do Brasil. O tricolor começou aquele ano sem a Fonte Nova, que passava por melhorias no gramado, e dividiu o mando de campo entre os estádios Pituaçu e Joia da Princesa, este em Feira de Santana.

Ajustes No Fazendão, o rendimento ruim tem incomodado atletas e comissão técnica. O técnico Enderson Moreira admitiu a necessidade de fazer ajustes para que o elenco reencontre o caminho dos triunfos.

“Nós estamos começando a montar um trabalho, é um trabalho com algumas mudanças. Ficamos com uma base do time, tem uma forma de jogar, cria muito as oportunidades, mas ainda faltam muitos ajustes”, aponta Enderson Moreira.

A primeira oportunidade para reverter o quadro e dar a volta por cima será neste domingo (10), quando o Esquadrão recebe o Jacobina, às 16h, na Fonte Nova, pela quinta rodada do estadual. O treinador deixou aberta a hipótese de fazer mudanças. “Já percebemos que quatro ou cinco jogadores estão desgastados, então a gente precisa esperar”.

O pesquisador Fred do Chame-Chame contribuiu com os números, placares e demais dados históricos.